Porto Novo, 10 Abr (Inforpress) – A vereadora da Câmara Municipal do Porto Novo Maísa Pinto disse hoje estar a ser vítima de uma “cabala forjada” ao ser acusada de corrupção na gestão do jardim infantil “O Ninho”, que é gerido pela autarquia.
Em nota a que a Inforpress teve acesso, Maísa Pinto informou que, além da “resposta política que o caso merece”, vai “levar à justiça todos implicados nesta cabala forjada” e fazer prova da “veracidade dos factos”.
A vereadora, que responde pelo pelouro da Pequena Infância, está a ser acusada de corrupção, por supostamente estar a usufruir das receitas do jardim infantil “O Ninho” em proveito próprio.
Conforme a autarca, trata-se de uma “vã tentativa de assassinato” do seu “carácter e da tentativa de destruição de uma postura profissional” que soube conquistar “com humildade e, acima de tudo, com respeito e transparência”.
Maísa Pinto disse que já são “mais de 14 anos dedicados à causa do ensino pré-escolar” no município do Porto Novo, onde tem estado a desenvolver um trabalho “reconhecido e respeitado”, traduzido num “serviço de excelência” prestado pelas cerca de duas dezenas de jardins de infância, actualmente sob a tutela da autarquia.
“O trabalho feito vai desde a criação de condições lúdico-pedagógicas até a mobilização de financiamentos para manutenção da nossa rede de estabelecimento, e com essa nossa persistência, hoje, o jardim de infância ‘O Ninho’ é um estabelecimento remodelado e organizado financeira e administrativamente”, sublinhou.
Também, a câmara do Porto Novo emitiu um comunicado através do qual considera que a acusação visa apenas “denigrir a imagem” da vereadora que “não praticou nenhum acto de corrupção e não usufruiu das receitas” do referido jardim “em proveito próprio”.
“O Jardim ‘O Ninho’ não tem personalidade jurídica e, por isso, para facilitar o pagamento das mensalidades criou-se uma conta bancária exclusivamente para facilitar os pais e encarregados de educação das crianças”, esclareceu a edilidade.
Explicou ainda que a vereadora Maísa Pinto, enquanto tutela do pelouro da Pequena Infância, é uma das pessoas que assinam e vinculam a conta bancária do jardim “O Ninho”, cujas despesas são “regularmente controladas e justificadas” perante entidades públicas insuspeitas.
De acordo com uma denúncia, feita através do jornal online Santiago Magazine, Maísa Pinto estaria a receber as mensalidades das propinas pagas pelos pais e encarregados de educação das crianças que frequentem o jardim infantil “O Ninho”, que é administrado pela Câmara Municipal do Porto Novo.
JM/AA
Inforpress/Fim
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