Porto Novo/Tarrafal de Monte Trigo: Produtores do inhame pedem apoio ao Governo para retomar a sua actividade

Inicio | Economia
Porto Novo/Tarrafal de Monte Trigo: Produtores do inhame pedem apoio ao Governo para retomar a sua actividade
16/09/25 - 04:20 pm

Porto Novo, 16 Set (Inforpress) – Os produtores do inhame no Tarrafal de Monte Trigo, Porto Novo, Santo Antão, pediram hoje ao Governo para ajudar a classe na retoma da sua actividade, que ficou, praticamente, paralisada depois das cheias de 12 de Setembro.

Em declarações à imprensa, os produtores do inhame, que ficaram sem as suas parcelas na sequência das cheias, explicaram que a sua subsistência depende muito deste cultivo, razão pela qual esperam do Governo os apoios necessários para poder retomar a sua actividade.

“Os estragos são avultados. Há agricultores que ficaram sem as suas parcelas e, por isso, pedimos o apoio do Governo para que possamos retomar a nossa actividade, que constitui o sustento das nossas famílias”, avançou o produtor Manuel Santos.

Um outro produtor, que ficou sem as suas terras, devastadas pelas cheias, disse que há muitos estragos e que sem o apoio do Ministério da Agricultura e do Ambiente será difícil retomar a produção.

Basílio Reis, outro agricultor, actualmente a exercer o cargo de delegado municipal do Tarrafal de Monte Trigo, informou que, além das parcelas, toda a tubagem foi destruída, resultando num “prejuízo muito grande” para as famílias.

Este agricultor pediu ao “Governo para estender a mão aos agricultores” para que possam retomar a sua faina.

O Tarrafal de Monte Trigo foi atingido, semana passada, por uma chuva forte que provocou danos nas acessibilidades, nas habitações e na rede de distribuição de água, mas sobretudo no sector agrícola, afectando a vida de 70 produtores.

O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente informou que nas primeiras chuvas, ocorridas em Agosto, este ministério já tinha equacionado apoios aos produtores na recuperação da tubagem, mas as cheias do dia 12 de Setembro acabaram por provocar estragos nas próprias parcelas.

Daí, a necessidade de, também, apoiar os agricultores na recuperação das parcelas, admitiu.

JM/ZS

Inforpress/Fim

Partilhar