Porto Novo: Corpo de bombeiros sem ambulância “há vários meses” – corporação

Porto Novo, 14 Dez (Inforpress) – O Corpo dos Bombeiros Voluntários do Porto Novo trabalha “há vários meses” sem uma ambulância, enfrentando “serias dificuldades” para socorrer vítimas em caso de acidentes e atender às solicitações dos munícipes, soube-se hoje junto da corporação.

Uma fonte do comando do Corpo de Bombeiros Voluntários do Porto Novo, em Santo Antão, confirmou à Inforpress que “já há um bom tempo” que a instituição tem estado a funcionar sem a ambulância que se encontra danificada, sendo obrigada, muitas vezes, a recorrer a viaturas privadas para o transporte de vítimas de acidentes.

Os bombeiros, quando são chamados, pedem o serviço das ambulâncias do Centro de Saúde do Porto Novo, mas nem sempre as viaturas chegam atempadamente, o que os obriga a recorrerem a viaturas particulares para o transporte dos sinistrados, explicou a mesma fonte.

A título de exemplo, informou que no dia 01 de Dezembro foi encontrado um homem caído inconsciente numa estrada, na cidade do Porto Novo, foi acionada a ambulância do centro de saúde que demorou a chegar, tendo os bombeiros recorrido a uma viatura de uma instituição para levar a pessoa para os serviços de urgência.

Os bombeiros voluntários do Porto Novo têm estado, insistentemente, a se queixar da falta de condições de trabalho, apontando ainda o facto de o actual quartel “não oferecer mínimas condições” de funcionamento.

A Câmara Municipal do Porto Novo admitiu já a possibilidade de deslocalização do quartel dos bombeiros, sito em Abufadouro, para as instalações da antiga oficina municipal, na zona de Branquinho, que devem antes receber obras de reabilitação.

Os bombeiros entendem que o município do Porto Novo, onde existem várias zonas de risco como porto, zonas florestais e depósitos de combustíveis nas proximidades de zonas residenciais, precisa de uma corporação que funcione a tempo inteiro.

Sugerem, por isso, a profissionalização de um núcleo dos bombeiros para garantir o serviço de piquete durante 24 horas do dia.

JM/AA

Inforpress/Fim