Porto Novo: Colaboradores da autarquia “indignados” com a forma como foi feita a reclassificação de “alguns trabalhadores”

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Porto Novo: Colaboradores da autarquia “indignados” com a forma como foi feita a reclassificação de “alguns trabalhadores”
18/12/24 - 04:47 pm

Porto Novo, 18 Dez (Inforpress) – Os colaboradores da Câmara Municipal do Porto Novo, em Santo Antão, manifestaram-se hoje “indignados” com a forma como a gestão camarária cessante conduziu o processo de reclassificação de “alguns trabalhadores”.

Através de um abaixo assinado enviado à imprensa, os colaboradores da autarquia porto-novense falam de uma lista de oito trabalhadores reclassificados, que consta do Boletim Oficial 231, II Série, publicado esta terça-feira, 17, acusando o executivo que cessa funções sexta-feira, 20, de ter lesado os colaboradores da câmara municipal.

“Nós, trabalhadores da Câmara Municipal do Porto Novo, indignados com a publicação feita no Boletim Oficial nº 231, II série, de 17 de Dezembro, relativamente à reclassificação de alguns trabalhadores, estamos aqui para manifestar o nosso descontentamento público por nos sentirmos lesados”, diz o documento.

Segundo os subscritores, o desagrado em relação a esta medida deve-se ao facto de esta medida não ter abrangido “todos os funcionários”, considerando que aqueles que “realmente mereciam ser progredidos ficaram de fora”.

“Consta da lista publicada, o pessoal do gabinete do presidente da câmara, contratado em regime de quadro especial, que foi introduzido no quadro de forma ilegal”, acusam os funcionários da edilidade signatários do abaixo assinado remetido hoje à imprensa.

O documento avança que “funcionários com mais de 20 anos de carreira ficaram de fora e o pessoal do saneamento ainda está por receber o salário estipulado no PCFR (Plano de Carreiras, Funções e Remunerações)”.

Os colaboradores pedem à câmara municipal que “estude e analise o processo” e dê um tratamento justo e devido a este assunto, repondo a “justiça social”.

Estes funcionários da autarquia acreditam que a forma como se fez a implementação do PCFR “violou o estatuído no próprio diploma legal, cuja transição foi feita dentro do gabinete sem conhecimento dos funcionários e sem observar os direitos adquiridos”.

JM/ZS

Inforpress/Fim 

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