PM reitera objectivo de posicionar Cidade Velha como grande plataforma de turismo histórico e cultural no contexto mundial

Cidade Velha, 05 Jun (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, reiterou hoje, na Ribeira Grande de Santiago, a ambição de posicionar a Cidade Velha como um pólo de turismo histórico e cultural de referência internacional.

A declaração foi feita no âmbito do acompanhamento dos projectos de valorização patrimonial e requalificação urbana da Cidade Velha, que contam com um investimento de 300 mil contos, provenientes do Projecto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul, financiado pelo Banco Mundial e pelo Fundo do Turismo.

O chefe do Governo enfatizou que a Cidade Velha tem um rico património histórico, cultural e religioso capaz de contar a história das relações de Cabo Verde com o resto do mundo, incluindo a África Ocidental, o Brasil, os Estados Unidos da América e a Europa.

Ulisses Correia e Silva afirmou que o que se pretende retomar hoje é a centralidade que a Cidade Velha teve no passado e a estratégia do Governo passa pela valorização e preservação do património edificado, histórico, cultural, religioso e natural, juntamente com a integração das comunidades.

O primeiro-ministro destacou o diferencial da cidade e a importância de transformar a riqueza histórica e cultural em valor económico, gerando actividade turística, comercial, de entretenimento e lazer.

“Já vi outros patrimónios nacionais de humanidade em que é o património edificado com pouca vida lá dentro. Aqui temos vida, porque temos população, temos comunidade”, destacou, defendendo a integração da qualificação urbana com o envolvimento activo da população.

Ulisses Correia e Silva indicou ainda que a iniciativa visa preencher lacunas na narrativa histórica global, nomeadamente, a ausência da importância geoestratégica de Cabo Verde em séculos passados, atraindo turistas com laços históricos com o arquipélago, como afro-americanos e brasileiros.

A conclusão das intervenções neste património da humanidade está prevista para daqui a dois anos.

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