Cidade da Praia, 12 Fev (Inforpress) - O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças considerou hoje que não se pode ignorar os avanços da nação e ampliar os aspectos negativos, e apelou ao respeito às instituições para não colocar em causa a reputação de Cabo Verde.
Olavo Correia, que falava durante a reunião da Comissão Especializada das Finanças e Orçamento (CEFO) da Assembleia Nacional sobre a Conta Geral do Estado de 2021, salientou que há um quadro institucional criado para abalizar a governança pública como o Conselho da Prevenção da Corrupção, o Conselho das Finanças Públicas e o Tribunal de Contas.
“Temos de respeitar e não colocar em causa o activo mais importante para Cabo Verde que é a reputação. A forma como governamos o país e por mais positivas que possam ser as avaliações, não podemos deixar de ver que temos sempre desafios a vencer, aspectos a melhorar e erros a corrigir”, realçou.
Conforme enalteceu o vice-primeiro ministro , Cabo Verde é um país de referência na governação pública e, por isso, não se pode ignorar as considerações positivas para a nação e ampliar os aspectos negativos e questionar as instituições.
“Quando olhamos para os indicadores como liberdade civil e política, liberdade económica, índice da transparência, boa governação, os últimos dados da transparência internacional colocam Cabo Verde como um dos países melhor de África, o primeiro da CPLP, com melhores indicadores em matéria da transparência”, avançou, ressaltando que os resultados das reformas das finanças públicas levam anos para aparecer.
Olavo Correia fez ainda referência ao terceiro compacto do Millennium Challenge Corporation para o qual Cabo Verde foi seleccionado como resultado da boa governança, afirmando que tem havido melhorias substantivas em diversos domínios como gestão da dívida, cobrança fiscal e arrecadação de receitas.
LT/CP
Inforpress/Fim
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