Moradores de Caiada saem às ruas no dia 17 em protesto contra "má distribuição de água" na comunidade

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Moradores de Caiada saem às ruas no dia 17 em protesto contra "má distribuição de água" na comunidade
13/02/24 - 01:13 pm

Cidade da Praia, 13 Fev (Inforpress) –  Os moradores da localidade de Caiada, na Cidade da Praia, saem às ruas no próximo dia 17, sábado, às 16:00, em protesto contra aquilo que consideram de “injúria e falta de respeito” para com a comunidade.

À Inforpress, em representação dos moradores, António Monteiro explicou que a manifestação é para exigir um esclarecimento público da empresa Águas de Santiago (AdS) sobre a “má gestão na distribuição da água” na localidade.

Segundo o morador, há residências com oito meses sem acesso a água e outras com água regular pelo menos duas vezes por semana.

“Não podemos ter cerca de 20 % de casas sem problema e outros 80 % sem água” criticou, avançando que após inúmeras insistências, a AdS foi à localidade desmantelar ligações clandestinas, mas não resolveu a situação.

Para António Monteiro, cabe à empresa criar as condições para distribuir a água de forma equitativa, lembrando que algumas famílias podem não ter o valor para adquirir o líquido à venda em autotanques.

Conforme avançou, o projecto da Associação de Caiada para construir 18 casas de banho encontra-se em “banho maria” devido à falta de água e alertou sobre os problemas para a saúde pública, caso as pessoas comecem a fazer as necessidades nas ruas.

O mesmo adiantou que os moradores ameaçam a partir para outras formas de luta, como deixar de pagar a factura de água “se o problema não for resolvido o mais rapidamente possível”.

Paralelamente, realçou que a manifestação é para exigir uma linha de transporte público, sublinhando que a Linha 15 tem as condições para alargar até a comunidade.

“Tivemos vários encontros e insistências com a empresa, agência de regulação e inclusive fizemos uma proposta se a empresa apresentar custos adicionais no fim do trajecto como poderia ser resolvida e qual a contribuição da comunidade” explicou, ressaltando a dificuldade dos moradores para chegar a outros bairros.

LT/AA

Inforpress/Fim

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