Medicina Chinesa indica má circulação sanguínea e energética como uma das causas do cancro - especialista

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Medicina Chinesa indica má circulação sanguínea e energética como uma das causas do cancro - especialista
31/10/24 - 02:16 pm

Cidade da Praia, 31 Out (Inforpress) – A Medicina Chinesa explica que o consumo de alimentos inflamatórios como açúcar, glúten e lácteos causam a formação de “muco”, que provoca má circulação sanguínea e energética dando assim espaço a estagnação e alteração das células cancerígenas.

À margem do seminário para a sensibilização e promoção de atitudes e comportamentos saudáveis na prevenção e combate ao cancro da mama, realizado pelo INSP, na cidade da Praia, a especialista em Medicina Chinesa, Leila Rocha, avançou que na linha de pensamento desta especialidade, as pessoas devem ter bom fluxo energético e sanguíneo de forma a evitar a doença.

Segundo a especialista, as terapias complementares auxiliam no tratamento convencional, com impacto na melhoria do estado físico e emocional do paciente oncológico que seguem tratamento da quimioterapia, radioterapia e a dietoterapia.

A técnica da acupuntura actua directamente sobre a dor, e nos outros efeitos secundários da quimioterapia como náuseas, o enjoo, a dor neuropática, incidindo também na confortabilidade do paciente e na parte emocional promovendo o bem-estar e relaxamento.

Os doentes oncológicos que têm procurado o tratamento, explicitou, recorrem a ele devido a dor neuropática que afecta o funcionamento dos nervos, resultado dos efeitos secundários da quimioterapia e radioterapia.

A radioterapia, adiantou, provoca a “xerostomia”, definida como o ressecamento ou a secura da boca, gerada pela diminuição excessiva ou ausência da saliva, uma situação “extremamente desagradável”.

A Medicina Chinesa actua “muito bem” neste campo e nas dores, frisou Leila Rocha, proporcionando a melhoria da qualidade de vida do doente.

Na visão desta especialista, a complementaridade das medicinas, tanto para os doentes oncológicos que precisam de terapia multidisciplinares, como os dos cuidados paliativos, pode actuar na prevenção da doença, adiantando que se pode começar a fazer a técnica antes de iniciar os tratamentos tradicionais, já sabendo dos efeitos secundários agressivos da doença.

No campo da alimentação, o paciente deve evitar o uso do álcool e do tabaco, beber muita água e manter o nível de vitamina D3 entre os 80 e 100, uma vez que esta vitamina é uma pró-hormona que tem efeito anticancerígeno.

Referiu que mesmo com a grande quantidade de luz solar, Cabo Verde tem o nível de vitamina D3 muito baixo e se a pessoa tiver uma síndrome de má-absorção nutricional, o nível de absorvência dos alimentos é afectada.

Conforme alertou, um paciente com debilidade nutricional, deve retirar alimentos inflamatórios como açúcar, farinhas, lácteos, de forma a recuperar mais rápido.

“A medicina convencional, que o paciente esteja a fazer, e as medicinas complementares para mim é um casamento feliz. Para a medicina chinesa há várias causas para o cancro tal e qual para a medicina alopática”, esclareceu, evidenciando que uma delas é a produção máxima das mucosidades.

O cancro é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células.

Estas células agrupam-se formando tumores, que invadem tecidos e podem invadir órgãos vizinhos e até distantes da origem do tumor, as metástases.

O cancro é causado por mutações, que são alterações da estrutura genética (DNA) das células e pode surgir em qualquer parte do corpo.

LT/AA

Inforpress/Fim

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