Maio na Praia: Artesãos esperam divulgar arte feita na ilha estabelecer contactos e conseguir apoios

Porto Inglês, 25 Mar (Inforpress) – Os artesãos que participam da mostra cultural “Maio na Praia” esperam, com a iniciativa, divulgar o artesanato e a diversidade de materiais existentes na ilha, mas também estabelecer contactos e conseguir apoios à arte.

Lenira da Costa é uma das artesãs que vai divulgar as potencialidades da ilha do Maio na capital do país e admite que a expectativa é alta para expor o que de melhor se faz do artesanato na ilha do Maio.

“Do artesanato vai apenas um grupo em representação a todos os artesãos da ilha. Mas vamos levar um pouco de tudo feito na ilha porque nós temos potencialidade e há muitas pessoas com capacidade nesta arte”, disse, destacando que a mostra terá trabalhos feitos com folhas de bananeiras, argila, reutilização de ferros e latas, além de bordados.

A iniciativa, segundo a mesma fonte, é uma oportunidade para estabelecer contactos profissionais e de conseguir apoios ao artesanato na ilha do Maio.

“O objetivo principal é divulgar a ilha do Maio e mostrar o que nós somos capazes de produzir aqui com a diversidade de matérias que temos, mas queremos estabelecer contactos profissionais com quem tem experiência e conseguir mais apoios para o artesanato na ilha”, acrescentou.

Além do artesanato, a iniciativa “Maio na Praia”, que decorre no Palácio da Cultura Ildo Lobo, no Platô, nos dias 28 e 29, reúne outras expressões culturais do Maio, como a gastronomia, música, além da promoção da economia azul.

A delegação da ilha do Maio, que parte na quarta-feira, 26, para a capital, têm ainda encontros agendados com representantes do Ministério da Cultura e Indústrias Criativas, com a Associação de Artesãos de Santiago e com o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande para estabelecer contactos e trocar impressões.

A mostra cultural “Maio na Praia” está enquadrada no Programa Maio 2025, financiado pela União Europeia, liderado pela Câmara Municipal do Maio, em parceria com o Instituto Marquês de Vale Flôr, Associação para a Defesa do Património de Mértola e Fundação Maio Biodiversidade.

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