Lançado concurso internacional de contos “Minha Língua, Minha História e Meu Destino”

Cidade da Praia, 30 Mai (Inforpress) – A Associação Educar lançou hoje, na cidade da Praia, a primeira edição do concurso internacional de contos “Minha Língua, Minha História e Meu Destino” com vista a promover a literatura juvenil nos PALOP e Timor-Leste.

“Observamos um deficit nesse sentido, pois não há concursos onde os jovens, especialmente estudantes do ensino secundário e equivalentes, possam mostrar seu talento. Mesmo a nível nacional, não existe actualmente um concurso para este grupo. O nosso intuito é aproximar os jovens, incentivando a escrita e a criatividade”, adiantou o presidente da EDUCAR, Adalberto Varela, em declarações à imprensa.

Patrocinado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), os vencedores terão suas histórias publicadas em uma antologia digital, que será divulgada com as melhores histórias dos participantes.

“Acreditamos que poderemos realizar mais edições no futuro. Esta edição foi patrocinada pelo IILP, e estamos buscando parceiros, incluindo o engajamento da comunicação social para divulgar a iniciativa amplamente”, frisou, enfatizando que daqui dois meses serão conhecidos os resultados.

Os jurados, com conhecimento da língua portuguesa e do tema, que este ano é “Educação Inclusiva”, avaliarão os contos.

Adalberto Varela destacou, neste sentido, a necessidade de integrar todos os jovens no sistema educacional.

O primeiro lugar ganha um computador portátil, o segundo um tablet digital e o terceiro classificado recebe um telemóvel.

“Vamos contactar instituições que promovem essas oportunidades para garantir que o concurso alcance diferentes países, permitindo que os participantes tirem o máximo proveito desta iniciativa”, concretizou, sublinhando que o regulamento será publicado na página da EDUCAR.

Por seu lado, o presidente do IILP, João Neves, avançou que este apoio surge no contexto de um programa que o IILP criou este ano chamado Fundo de Apoio a Pequenos Projectos.

O objetivo deste fundo é aproximar o IILP da sociedade civil e das iniciativas que promovem a língua portuguesa e integram seu uso em diversos contextos, não apenas escolares, mas também em acções de associações de grupos de alunos e escolas.

 “O júri entendeu que, por mobilizar os jovens para unir o exercício da língua portuguesa com cidadania e criação, além de abordar preocupações ambientais, este era um projeto elegível”, afirmou João Neves.

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