Israel: Primeiro-ministro ordena "ações vigorosas" contra alvos em Gaza

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Israel: Primeiro-ministro ordena "ações vigorosas" contra alvos em Gaza
19/10/25 - 01:08 pm

Israel: Primeiro-ministro Jerusalém, 19 Out (Inforpress) - O primeiro-ministro israelita ordenou hoje “ações vigorosas contra alvos terroristas” em Gaza, nove dias depois da entrada em vigor do cessar-fogo, sem esclarecer se isto significa o fim do acordo com o Hamas.

“Após a violação do cessar-fogo por parte do [grupo islamita palestiniano] Hamas, o primeiro-ministro, [Benjamin] Netanyahu, realizou uma consulta com o ministro da Defesa e os chefes do setor de segurança e ordenou ações vigorosas contra alvos terroristas na Faixa de Gaza”, avançou o gabinete de Netanyahu, em comunicado.

Israel já tinha lançado, esta manhã, uma série de ataques aéreos contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, após acusar o Hamas de atacar uma escavadora militar israelita que servia para destruir os túneis da organização islamita palestiniana.

Na sequência do episódio, o ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Givr, instou Netanyahu a retomar a ofensiva contra a Faixa de Gaza “com todo o seu efetivo”.

O Hamas alegou que a destruição da escavadora aconteceu durante um fogo cruzado entre soldados israelitas e o braço armado do grupo palestiniano, que estaria numa operação para eliminar o líder da milícia rival, conhecida como Forças Populares, Yasser Abu Shabab.

Os Estados Unidos avisaram no sábado que tinham “informações credíveis” sobre um “ataque iminente” do Hamas contra civis palestinianos, numa “violação clara” ao cessar-fogo.

Esta manhã, o grupo islamita rejeitou a acusação e culpou Israel por ter armado e financiado outras milícias, que, disse, realizaram “assassínios, raptos, roubos de camiões de ajuda humanitária e furtos contra civis”.

O cessar-fogo em Gaza — proposto pelos Estados Unidos e acordado entre Israel e o Hamas — foi iniciado a 10 de outubro, prevendo três fases: a libertação dos reféns, o desarmamento do Hamas e a reconstrução gradual do território, sob supervisão internacional.

Inforpress/Lusa

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