Cidade da Praia, 9 Fev (Inforpress) – O indicador de confiança do consumidor no 4º trimestre do ano de 2023 manteve a tendência ascendente, atingindo o mesmo valor da média da série e realçando o aumento da confiança das famílias cabo-verdianas, divulgou hoje INE.
De acordo com os resultados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o indicador no 4º trimestre de 2023 demonstra confiança do consumidor e regista tendência ascendente do último trimestre, atingindo o mesmo valor da média da série, realçando o aumento da confiança das famílias Cabo-Verdianas.
“Comparado com o período homólogo, o referido indicador teve uma evolução positiva. E o resultado justifica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira nos últimos 12 meses e a evolução da situação económica do país nos últimos 12 meses relativamente ao trimestre homólogo”, realça INE.
A mesma fonte indica ainda que as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, admitiram que tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país evoluíram positivamente, relativamente ao trimestre homólogo.
Os inquiridos, refere o INE, observaram também que, nos últimos 12 meses, tanto os preços como o desemprego aumentaram, relativamente ao mesmo período do ano de 2022.
No que se refere à poupança, a maior parte dos inquiridos (91,8%) no quarto trimestre do ano de 2023 considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.
No trimestre homólogo, frisa INE, esse percentual foi de 91,2%, o que representa um acréscimo (0,6 pontos percentuais) entre os dois períodos.
Sabe-se que 4,2% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, a taxa era de 3,9%, apresentando um acréscimo de 0,3 p.p.
De acordo com o inquérito publicado pelo INE, os inquiridos preveem para os próximos 12 meses uma evolução positiva da situação financeira das famílias como da situação económica do país, face ao trimestre homólogo.
“Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços quanto o desemprego deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo”, realça o inquérito publicado pelo INE.
O inquérito explica ainda que 78 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.
No quarto trimestre de 2023, indica o inquérito que 8,6% dos inquiridos afirmaram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 11,5% no período homólogo), representando um decréscimo de 2,9 p.p.
O inquérito representativo ao nível do país recolheu dados para estudo, desta feita na cidade da Praia, Santa Catarina de Santiago, São Vicente e Sal.
PC/AA
Inforpress/Fim
Partilhar