Ilha do Sal: Vereador desresponsabiliza câmara pela prática de queima de resíduos sólidos na lixeira municipal

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Ilha do Sal: Vereador desresponsabiliza câmara pela prática de queima de resíduos sólidos na lixeira municipal
26/10/24 - 05:12 pm

Espargos, 26 Out (Inforpress) – O vereador responsável pela pasta do Saneamento na ilha do Sal, esclareceu hoje que a queima de resíduos sólidos na lixeira municipal não é uma prática da autarquia, afirmando se tratar de “fogo posto”.

Francisco Correia deixou esse esclarecimento após queixa dos munícipes relativamente aos frequentes incêndios na lixeira de Morrinho de Carvão, cujo fumo tem incomodado os moradores das várias localidades de Espargos.

Conforme o mesmo, reconhece a má localização da lixeira, a cerca de um quilómetro do hospital regional Ramiro Figueira, tendo “este espaço que era para ser apenas uma medida provisória” chegado ao estado a que se encontra.

“A câmara municipal já tem feito alguns estudos para a trasladação desse aterro para norte de Espargos, mas é uma mudança que acarreta custos, primeiro em termos de preparação para o seu funcionamento e não se trata de um pequeno espaço”, explicou.

Francisco Correia adiantou que a edilidade já está em conversação com o Governo, através do Ministério do Ambiente, para que seja efectivada a trasladação do aterro.

“Outra preocupação é que será necessária uma via de acesso, para garantir a segurança dos camiões de lixo, mas é uma necessidade que não temos como contorná-la, por isso estamos a fazer todos os esforços para que seja uma realidade brevemente”, continuou.

Entretanto, até se efectivar um aterro sanitário, com as devidas condições, o vereador garantiu “medidas paliativas”, para minimizar o impacto que a lixeira municipal tem causado na sociedade salense.

Quanto à situação da colecta de lixo em toda a ilha, Francisco Correia frisou que “neste momento tem vários camiões a circular durante todo dia”, embora o aumento da dinâmica populacional na ilha, se tenha deparado com grandes quantidades de lixo nos contentores.

Francisco Correia concluiu, reconhecendo que “problemas existem sim”, mas que a edilidade está “disponível” para trabalhar e resolver os problemas da ilha do Sal, principalmente quando se fala de questões de saúde pública.

NA/ZS

Inforpress/Fim

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