Espargos, 12 Dez (Inforpress) – O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, contra-almirante António Duarte Monteiro, afirmou hoje na ilha do Sal, que a Unidade António Lopes, soube materializar as suas atribuições e tem vindo a cumprir diversas missões de interesse público.
Durante o seu discurso na cerimónia oficial da comemoração do Dia da Unidade António Monteiro, no Sal, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas sublinhou que os Comandos Territoriais visam assegurar, na base da sua implantação territorial, a descentralização da acção do comando e têm por competências genéricas “formar, aprontar e manter forças operacionais”.
“Nessa perspectiva, desde a sua criação, a Unidade António Lopes soube materializar as suas atribuições e tem vindo a cumprir, com esmero, diversas missões de interesse público na área da sua jurisdição, composta pelas ilhas do Sal e da Boa Vista”, assegurou.
Conforme o mesmo, este Comando tem “pautado pela eficiência, eficácia e gestão criteriosas” dos recursos alocados, sendo, conforme o mesmo, “crucial” cada efectivo, militar ou civil.
“Gostaria de destacar o inextensível contributo dos militares e civis, porque aqui passaram, no cultivo e promoção dos princípios e valores com espírito de missão, coesão interna, espírito de equipa, disciplina, entre outros apanágios desta Unidade e das Forças Armadas”, continuou.
O contra-almirante reconheceu ainda os avanços no domínio logístico, como a construção de um espaço para o funcionamento da oficina auto, o aumento da capacidade de armazenamento de água e as melhorias nas infra-estruturas que “impactam positivamente” a qualidade de vida do efectivo.
“No âmbito operacional, os exercícios realizados ao longo do ano, baseados em cenários reais, como operações de estabilização, apoio humanitário, controle de tumultos e operações de escolta, são provas inequívocas da dedicação e da preparação dos efectivos deste comando”, disse.
Já a nível da estrutura superior das Forças Armadas, assegurou, continuam a “trabalhar e a procurar edificar melhores soluções para uma melhor operacionalização da instituição”, sem descurar segundo a mesma fonte, da “melhoria contínua” das condições de trabalho em todas as unidades.
Outrossim lembrou que se encontram em andamento os trabalhos concernentes à elaboração de um novo quadro orgânico de pessoal dos comandos e serviços, assim como o quadro orgânico de material, visando ajustar a instituição castrense à “conjuntura legal vigente”.
Para concluir, António Duarte Monteiro anunciou a chegada, para breve, ao Comando da Segunda Região Militar, de uma ambulância “nova e devidamente equipada”, para dotar este Comando das condições necessárias para responder às demandas e aos desafios no sector da saúde.
Por sua vez, o comandante da Segunda Região Militar, Álvaro Flor da Luz, destacou que, a nível operacional, iniciaram o ano com a realização da Escola Preparatória de Quadros, com o intuito de uniformizar os critérios e procedimentos para o ano operacional.
“Ainda no primeiro trimestre, realizamos um exercício de escalão companhia, com o objectivo de validar o treino realizado nas unidades territoriais. Paralelamente, com vista à preparação de um Estado-Maior da região, foram ministradas aulas do processo de decisão militar, que culminou com um exercício de posto de comando CPX”, sublinhou.
A par dos treinos, continuou o comandante, foram “empenhados” em operações de segurança, honras militares a vários presidentes que passaram por Cabo Verde e prestaram inúmeros apoios institucionais.
A construção, edificação e existência deste quartel remonta a finais dos anos 40, passando a ser Comando da Segunda Região Militar com a criação das Regiões em 1975.
Em 1992, foi instituído o dia 12 de Dezembro como sendo o Dia da Unidade, tendo como patrono António Pedro Lopes.
NA/ZS
Inforpress/Fim
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