Ilha do Sal: Autarquia no terreno com técnicos a estudar melhor local para novo aterro sanitário

Inicio | Ambiente
Ilha do Sal: Autarquia no terreno com técnicos a estudar melhor local para novo aterro sanitário
26/03/25 - 03:04 pm

Espargos, 26 Mar (Inforpress) - A autarquia salense, juntamente com técnicos dos ministérios do Ambiente e do Turismo, estiveram hoje no terreno a analisar alguns pontos para a instalação do futuro aterro sanitário e desactivar a actual lixeira de Morrinho de Carvão.

Durante a visita, liderada pelo vereador do Saneamento, Francisco Correia, percorreu-se alguns pontos ao norte da ilha, mas, entretanto, Correia sublinhou que ainda não foi possível chegar a uma conclusão sobre o local “mais apropriado”.

Conforme o mesmo, a mudança de um aterro sanitário exige estudos com pormenores técnicos e científicos, destacando, entretanto, que a edilidade tem consciência que a actual lixeira vem causando “sérios prejuízo” à população, mas que é preciso compreensão de todos.

“A mudança de um aterro sanitário não se faz de um dia para outro porque exige estudos e autorização da Direcção Nacional do Ambiente, bem como capacidade económica, por isso que estamos a fazer o levantamento das opções existentes na ilha porque a ilha do Sal é uma ilha pequena, de 216 quilómetros quadrados”, explicou.

Sublinhou que a autarquia “quer sim fazer a mudança do aterro sanitário”, mas com base num “estudo de impacto ambiental, num parecer técnico e científico”, que que possa servir a ilha por “um longo período de tempo".

“Queremos fazer um aterro que demore pelo menos alguns anos, para não ficarmos a buracos por toda a ilha e onde as pessoas ficam a sofrer com os impactos de um aterro”, sublinhou.

Para Francisco Correia, é preciso que a mudança do aterro seja bem estudada porque é um trabalho que requer um elevado investimento, sublinhando que só os equipamentos “ultrapassam os 150 mil contos”.

“Para essa mudança vamos precisar de no mínimo, dois caminhões compactadores novos dois caminhões compactadores, um bulldozer, que não é inferior a 50 mil contos, vamos precisar de retroescavadoras, carros ligeiros que é para fazer logística para mudança do aterro, por isso estamos a trabalhar firmes e a pressão não vai nos levar a tomar medidas erradas”, disse.

Até que seja encontrado um local adequado e que não comprometa a saúde da população e o meio ambiente, o vereador Francisco Correia frisou que a “a única solução por agora”, é manter a atual lixeira, mas com monitorização para minimizar os impactos, até que se tenha um escudo definitivo para fazer uma mudança.

NA/AA

Inforpress/Fim

Partilhar