Nova Sintra, 02 Ago (Inforpress) - O representante do Escritório Conjunto do PNUD, Unicef e UNFPA, em Cabo Verde, disse hoje que a ilha Brava tem “muito potencial turístico”, mas ressaltou que o transporte de acesso à ilha “é o maior desafio”.
David Matern, que falava à imprensa, fez hoje um balanço positivo da sua visita à ilha Brava e sublinhou que é sempre importante visitar as ilhas, conhecer os desafios, mas também as oportunidades de cada lugar.
Conforme salientou, Brava tem também potencial para a transformação de alguns produtos e, por isso, vai ser importante buscar uma solução para colmatar a problemática de transporte.
“Vamos apoiar a autarquia na criação de condições de emprego, e também no melhoramento das condições de vida através da construção de casas de banho em comunidades desfavorecidas”, indicou o diplomata.
Neste sentido, garantiu que o PNUD também irá analisar os dados e preparar uma reunião interna, mas continuará a apoiar através dos seus programas de desenvolvimento local, um programa que conta com o financiamento do Grão-Ducado de Luxemburgo.
Na área da educação, aquele organismo da ONU pretende continuar a ajudar através do Programa de Apoio à Reforma Educativa Prioritária em Cabo Verde (PAREP-CV), que conta com a parceria do Ministério da Educação, para o melhoramento das condições de aprendizagem no ensino básico.
“E vamos também continuar a trabalhar para a inclusão de crianças com necessidades especiais nas instituições de educação. São alguns elementos do trabalho que vamos continuar a fazer com o Governo, seja ao nível nacional, seja aqui com a Câmara Municipal da ilha Brava”, avançou.
Segundo David Matern, outro “assunto importante” é a infância, já que na ilha Brava tem-se registado “alguns casos da violação dos direitos da criança”.
Por isso, finalizou, o Escritório Conjunto do PNUD pretende continuar a trabalhar, juntamente com o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) na sensibilização das famílias, porque “é a parte mais importante no sistema de protecção da criança”.
DM/AA
Inforpress/Fim
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