Cidade da Praia, 16 Mai (Inforpress) - A ministra da Justiça evidenciou hoje a aposta no Instituto de Medicina Legal no auxílio aos tribunais para clarificação das ocorrências, com especialistas em formação, neste momento, para instalação de gabinetes em algumas ilhas.
Joana Rosa falava à imprensa no âmbito do Congresso Internacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, realizado esta manhã na Universidade Jean Piaget, explicando que a aposta na ciência e nas artes é fundamental para garantir a verdade na justiça.
Segundo a ministra, torna-se “cada vez mais imprescindível” esclarecer os processos, daí a organização do congresso com especialistas de vários países lusófonos, estudantes de Direito de Medicina e Criminologia para o debate e visibilidade da Medicina Legal em Cabo Verde.
“As pessoas precisam entender para quê a Medicina Legal, nada melhor que este congresso para que todos os operadores que vão hoje e amanhã nele participar possam inteirar-se melhor e ver os desafios, porque ainda estamos na fase inicial” disse, sublinhando que haverá um espaço no Campus da Justiça com departamentos para autópsia, biologia e toxicologia.
Joana Rosa realçou a necessidade de primeiramente ter todo o instituto a funcionar em pleno, não descurando a instalação do gabinete médico legal principalmente nas ilhas de São Vicente, Sal e Boa Vista.
Conforme avançou, há um desafio para a instalação dos gabinetes médicos legais nas ilhas, mas, entretanto, está-se a trabalhar para a integração dos especialistas que estão em formação e contribuir para o sucesso e visibilidade do instituto.
“Temos um grupo de médicos que já está a fazer a especialidade e como isso vamos poder ter o gabinete médico nas ilhas a funcionar e de certa forma também o instituto e a própria presidente e todo corpo vão poder deslocar-se para ajudar os colegas na complexidade da investigação” assegurou.
A Medicina Legal é uma disciplina que combina conhecimentos médicos e jurídicos para fornecer esclarecimentos nos processos judiciais.
Ela aborda uma ampla gama de questões, desde investigações sobre mortes até avaliações de agressões físicas e crimes sexuais envolvendo pessoas vivas.
Além do congresso, será realizada a VII Reunião da Rede de Serviços Médico-legais e Forenses dos Países de Língua Portuguesa, em que Cabo Verde estará representado pela médica legista e presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Ineida Cabral Sena, que assumiu desde outubro de 2023 a presidência desta rede.
LT/AA
Inforpress/Fim
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