
Cidade de Praia, 27 Out (Inforpress) – O primeiro voo “low cost” (baixo custo) da EasyJet aterrou hoje no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Praia, com cerca de 180 passageiros a bordo.
Trata-se do voo inaugural desta companhia aérea no trajecto Lisboa-Praia, o que, segundo o ministro Eurico Correia Monteiro, indica que o País está a viver um “bom momento”
“Eu creio que [o voo da EasyJet] representa muito para Cabo Verde e estamos a viver um bom momento”, disse o ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial e ministro da Modernização do Estado e da Administração Pública, em declarações à imprensa, representando o Governo à chegada voo “low cost” à cidade Praia.
Para Eurico Monteiro, Cabo Verde já ultrapassou o período em que tinha duas, três, quatro companhias a voar para o arquipélago.
“Hoje estamos com dezenas de companhias voando para Cabo Verde. Isso faz bem, não só à nossa economia, sobretudo no incremento do sector do turismo, mas também os negócios de uma forma geral, que incrementa, a relação entre países, entre empresas e entre empresários”, vincou o governante, acrescentando que isto “reforça” a ligação do País com a sua comunidade diaspórica.
Acrescentou que estes voos permitem “maior interligação” entre as pessoas e as diversas comunidades no mundo, além de fortalecer a ligação de Cabo Verde com os “principais mercados emissores do turismo”, o que, sublinhou, “é bom” para as relações empresariais.
Na sua perspectiva, estes voos tornam Cabo Verde “mais conhecido no mundo”.
“As pessoas têm mais oportunidades e até um custo também mais de acordo com as suas necessidades”, referiu Eurico Monteiro, para quem estes voos de custo baixo proporcionam aos viajantes o ensejo de visitar e conhecer o país.
Instado sobre a competitividade do mercado, reconheceu que este se torna “mais competitivo”, o que, segundo ele, obriga a que as empresas façam um “esforço de eficiência também maior”.
“A nossa companhia aérea [TACV-Cabo Verde Airlines] também tem de fazer um esforço maior”, apontou o ministro.
Em seu entender, esses “ganhos globais”, permitem que a companhia aérea de bandeira se sustente em várias oportunidades que são criadas dessa forma e, portanto, também se desenvolva.
A grande preocupação, salientou, é com as pessoas, os rendimentos, os negócios e com as famílias cabo-verdianas de uma forma geral.
Espera também que isto crie oportunidade para as empresas nacionais também se desenvolverem ainda mais.
LC/HF
Inforpress/Fim
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