Mindelo, 13 Jun (Inforpress) - A exposição itinerante internacional, que une práticas artísticas contemporâneas dos mundos de expressão portuguesa, “Que mar se vê afinal da minha língua?”, estará patente no Centro Cultural do Mindelo a partir de sexta-feira, 14.
Conforme informações da organização, depois de ter sido apresentada em Portugal e Macau, a mostra chega à ilha de São Vicente, numa parceria entre a Organização Cultural Babel e o Centro Cultural do Mindelo (CCM).
O projecto, segundo a mesma fonte, resulta de uma investigação em curso de Margarida Saraiva sobre práticas artísticas contemporâneas dos mundos de expressão portuguesa.
“Que mar se vê afinal da minha língua? propõe uma reflexão sobre questões essenciais como memória, história, identidade e liberdade, num contexto pós-colonial e globalizado. O objectivo não é apenas olhar para o passado, mas também para o futuro”, ressaltam os organizadores.
Na apresentação estarão dezenas de trabalhos em diversas disciplinas, como fotografia, vídeo, cinema, poesia, pintura, escultura e novos media, de artistas de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Macau e Goa.
Até 29 de Agosto, os mindelenses podem ter contacto com obras de Aline Motta, Ana Jacinto Nunes, Bianca Lei, Catarina Simão, Cecília Jorge, Eliana N’Zualo, Eric Fok, Filipa César e Sónia Vaz Borges, José Aurélio, José Drummond, José Maçãs de Carvalho, Mónica de Miranda, Nuno Cera, Peng Yun, Rui Rasquinho, Sofia Yala, Subodh Kerkar, Thierry Ferreira, Tiago Sant’Ana e Wong Weng Io.
A este leque de artistas de diferentes países e territórios onde se fala português, juntam-se também dois artistas cabo-verdianos, Albertino Silva e Nuno Martins.
A inauguração, em São Vicente, está agendada para sexta-feira, contando com a presença do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, do director artístico do Centro Cultural do Mindelo, António Tavares, e de Margarida Saraiva, que compõe a equipa curatorial desta exposição.
LN/CP
Inforpress/Fim
Partager