São Filipe, 09 Fev (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, disse hoje que a cidade de São Filipe e o município no seu todo estão a transformar-se em espaços muito mais sofisticados.
O chefe do Estado fez essas referências depois de visitar, a convite da edilidade de São Filipe, um conjunto de obras concluídas e em curso, designadamente a piscina municipal, asfaltagem e arruamentos de cerca de uma dezena de vias, incluindo a praça alameda de Cruz dos Passos e o estádio 5 de Julho, sublinhando que essa transformação é “extraordinariamente importante” para construção de um futuro melhor e para o aceleramento do ritmo de desenvolvimento.
“São Filipe está de parabéns e é um pouco o espelho que se pretende para as cidades de Cabo Verde”, referiu José Maria Neves, destacando que há uma visão de modernização e de construção de uma cidade e de um município muito mais competitivo.
Durante a visita, explicitou, viu obras de requalificação, infraestruturas desportivas, económicas e outros equipamentos sociais que, no dizer do PR, são fundamentais para ter uma cidade mais moderna e com muito mais qualidade de vida e para construir factores de competitividade.
“Há um crescimento da dinâmica com novas obras”, referiu o chefe de Estado, lembrando que se trata de um crescimento que resulta de uma visão e que pode constituir também factores de sustentabilidade.
O desenvolvimento, explicou, só é durável quando se sustenta numa dinâmica própria, acrescentando que se sente um espírito modernizador e a ideia de acelerar o passo para ir mais depressa e ter um município muito mais competitivo.
O Presidente da República salientou que a ilha do Fogo, particularmente a cidade de São Filipe, é uma referência na questão da mobilização da diáspora, observando que Cabo Verde é um Estado transnacional e que se forem bem aproveitadas todas as capacidades e competências da diáspora poderá ir muito mais longe e depressa, apontando como exemplo a boa prestação das selecções de andebol e futebol que são formadas pelas ilhas e pela diáspora.
“Podemos transportar o que fazemos no desportivo para a vida económica, cultural, sector onde já se faz um pouco, e em toda a dinâmica socioeconómica”, disse.
Neves acrescentou que Cabo Verde precisa, neste momento, de maior sofisticação, numa perspectiva não é só de fazer mais em termos de quantidade, mas de fazer algo mais sofisticado e nesta matéria a diáspora pode trazer a ideia, não só de sofisticação para ter mais qualidade, mas também a perspectiva de excelência e ajudar a andar mais depressa.
JR/JMV
Inforpress/Fim
Partilhar