Os dois responsáveis apontaram, contudo, a falta de infra-estrutura, preparação e consciencialização como desafios a ultrapassar.
Em declarações à Inforpress, o subdirector pedagógico da Escola Secundária Pedro Gomes, Aníbal Reis, afirmou que o uso da IA ainda é “muito insignificante” na instituição devido a limitações como o fraco acesso à internet e a ausência de equipamentos adequados.
Para Aníbal Reis, a implementação deve ocorrer de forma a beneficiar o processo educativo, mas sem substituir o esforço dos alunos.
“Se é só para copiar ou tentar fazer algo e não perceber, é melhor não utilizar”, sublinhou, destacando que antes da adopção dessas tecnologias, é necessário reforçar o acesso às condições básicas de aprendizagem.
“A tecnologia em si é boa, mas a forma que nós a utilizamos é que é complicada”, frisou, apelando a um esforço conjunto para aproveitar o potencial da IA na educação cabo-verdiana.
Por sua vez, Cláudio Furtado, subdirector da Escola Secundária Cesaltina Ramos, revelou o potencial da IA como uma ferramenta “facilitadora” do ensino, mas alertou para o uso inadequado por parte dos alunos, especialmente em relação ao Chat GPT.
“O chat GPT pode ser um auxiliar da aprendizagem, se bem utilizado. Agora, os nossos alunos talvez não estejam a tirar o máximo proveito disso”, afirmou.
Ambos os responsáveis enfatizaram a importância da conscientização e formação de alunos e professores sobre as vantagens e riscos associados à utilização da IA.
DV/HR//HF
Inforpress/fim
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