Empossados novos membros do Comité de Pilotagem para dar combate aos crimes contra menores

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Empossados novos membros do Comité de Pilotagem para dar combate aos crimes contra menores
21/05/24 - 06:24 pm

Cidade da Praia, 21 Mai. (Inforpress) - Os membros do Comité de Pilotagem para a gestão e seguimento do Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes foram hoje empossados, com o propósito dar combate aos crimes contra menores.

Integram o plano instituições como o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) enquanto entidade coordenadora para a sua implementação, o Ministério de Saúde, o Ministério de Educação, o Conselho Superior do Ministério Público, a Plataforma das ONG e a UNICEF.


Em cerimónia realizada na sede do ICCA e presidida pela secretária de Estado de Inclusão Social, Lídia Lima reafirmou a “extrema importância deste acto”, ressalvando tratar-se de um objectivo que o Governo pretendia concretizar para materializar todo o trabalho que tem vindo a desenvolver no sentido de melhorar as articulações institucionais.

Lima enalteceu a importância da criação de um trabalho em rede com vista a dar combate aos males que afectam as crianças cabo-verdianas, sublinhando que o Governo, no quadro do Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, traçou como objectivo prioritário o envolvimento de todas as instituições que lidam com os problemas que atinjam as crianças de Cabo Verde.  

Considerou que as instituições que constituem o Comité têm vindo a dar um grande contributo na implementação de projectos, acções e actividades à volta das crianças no sentido de combaterem todos problemas que lhes atingem.

A governante disse que o Executivo espera um grande engajamento de todas as instituições e o pleno envolvimento dos recém-empossados no trabalho que, considerando que têm sido incansáveis, ainda que os resultados não sejam alcançados. Esclareceu que teve de ser feito a revisão do Plano em 2021 para a sua implementação nas comunidades e nas escolas.

“Ainda sentimos que temos a necessidade, efectivamente, de uma articulação nacional à volta do problema da violação sexual, a violação de todos os direitos das crianças. Sentimos que é preciso, também, termos uma rede funcional que trabalhe em prol das crianças e que as instituições devem estar mais envolvidas nesta causa”, explicitou.   

SR/JMV
Inforpress/Fim

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