Cidade da Praia, 20 Fev (Inforpress) – A embaixadora da União Europeia (UE) reuniu-se hoje com a direcção da Aldeia Infantis SOS, oportunidade para reforçar o “importante envolvimento” das instituições e da sociedade na aplicação do projecto “Djunta Mon” referente ao abuso sexual.
Em declarações à imprensa, Carla Grijó adiantou que há “boas expectativas” em relação ao alcance do projecto, devido a sua importância relativamente a proteção dos direitos das crianças, nomeadamente contra o abuso sexual.
“Depois de uma consulta à sociedade civil percebemos que este era o tema que, de forma geral, nos pediam a nossa colaboração. E temos colocado todos os atores à volta da mesa, para ver de que forma é que podemos fortalecer também o trabalho em rede e conseguir obter melhores resultados”, avançou a embaixadora da União Europeia.
Carla Grijó avançou também que a sua visita às Aldeias SOS serviu para a troca de impressões sobre o avanço do projecto, antes do seu lançamento oficial, que ocorre no próximo dia 24.
Neste caso, a reunião serviu para entender o trabalho de protecção e bem-estar das crianças e adolescentes que a Aldeias Infantis SOS tem desenvolvido.
Conforme o director nacional das Aldeias Infantis SOS, Ricardo Andrade, o “Djunta Mon: na prevenção ao abuso sexual de crianças e apoio às vítimas” é um projecto-piloto a ser executado primeiramente nos municípios da Praia, Santa Catarina de Santiago e São Filipe, no Fogo.
Um projecto que, segundo Ricardo Andrade, deve beneficiar 450 crianças na primeira fase.
“Portanto, em São Felipe e na cidade da Praia as crianças já estão identificadas, em Santa Catarina ainda estão por fazer. É um projeto de dois anos, só em termos de identificação das famílias, portanto é um trabalho que é perspectivado por três meses, só no final de março que nós teremos toda a lista concluída para que as atividades possam começar”, explicou Ricardo Andrade.
Disse que o financiamento da União Europeia é de 370 mil euros, garantindo que a implementação do projecto obedece ao programado.
São parceiros na implementação do projeto “Djunta Mon”, o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Acrides, Verdefam, Associação Cabo-verdiana de Mulheres Juristas (AMJ), ICIEG, câmaras municipais da Praia, Santa Catarina e São Filipe, RTC e organizações de base comunitária.
OS/AA
Inforpress/FIM
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