
Cidade da Praia, 11 Nov (Inforpress) – A consultora de Imagem Mónica Cunha considerou hoje que a postura profissional e a imagem são “fundamentais” no mercado de trabalho actual, factores, precisou, tão cruciais quanto às habilitações e as competências técnicas.
Em declarações à Inforpress, Mónica Cunha, que é consultora de Imagem e Postura Profissional, que tem ministrado palestras em várias instituições na ilha de Santiago, argumentou que num mercado de trabalho tão diversificado que existe hoje, as habilitações ou os curricula e o saber-fazer “não são suficientes” no contexto profissional.
Mas, sim, completou, alinhar esses factores com a postura, imagem e, principalmente, com a cultura da empresa, diferencia um candidato ou um profissional de sucesso.
“A forma como um profissional se apresenta e interage transmite uma mensagem poderosa sobre a sua competência, confiança e adequação à cultura da empresa. Estes elementos não-verbais têm impacto directamente nas oportunidades de carreira e no progresso profissional”, precisou.
Exemplificou que muitos profissionais são despedidos, “não por falta” de competências técnicas, mas sim por terem uma postura inadequada ou “uma imagem desalinhada”.
Disse acreditar que existem bons profissionais que perdem oportunidades de emprego por falta de conhecimento e por não terem uma imagem e postura alinhada que vai ao encontro da cultura empresarial onde estão inseridos, o que, consequentemente, limita o crescimento e notoriedade profissional.
Por isso, realçou a importância destes dois conceitos andarem sempre juntos.
“Sem esse alinhamento cultural e sem a postura e a comunicação perde valorização, credibilidade e respeito”, vincou.
Quanto às chefias, sublinhou também que é essencial terem postura e liderança, mencionando que há existência de “líderes capazes, mas que não têm postura” e que há chefes com capacidade de estar mais além, mas que falham por não saberem liderar.
Para esta especialista de Imagem e Postura Profissional, o principal motivo por esta falha na liderança está muitas vezes ligado à forma em que cada pessoa comunica, enfatizando que “falar qualquer um fala”, mas que o essencial é “saber comunicar de forma assertiva”, sobretudo com os colaboradores.
Um outro assunto destacado pela Mónica Cunha é a situação da postura no atendimento que existe em Cabo Verde, considerando que é um problema recorrente que se deve, em grande parte, à “falta de consciencialização e de formação adequada” dos colaboradores.
Segundo apontou, há necessidade de “um atendimento mais proativo e de maior qualidade”, que vá além da simples execução de tarefas, para garantir a satisfação do cliente, sublinhando que a falta dele resulta em perda de credibilidade.
Aconselhou apostar na formação contínua, desenvolver consciência profissional, adotar uma postura proactiva, ensinar técnicas simples de comunicação, implementar sistemas eficazes para recolher e analisar as reclamações dos clientes, entre outras iniciativas são essenciais para melhorar a forma de atendimento numa determinada instituição ou empresa.
DG/AA
Inforpress/Fim
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