Condutores da Sol Atlântico voltam à rua para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho

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Condutores da Sol Atlântico voltam à rua para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho
12/05/25 - 03:03 pm

Cidade da Praia, 12 Abr (Inforpress) – Os condutores da empresa de transportes colectivos de passageiros Sol Atlântico iniciaram hoje três dias de manifestações para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho.

Em declarações à imprensa, o presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços das Empresas de Segurança Privada, Marítimos e Portuários (Siacsa), Gilberto Lima, explicou que convocaram esta manifestação em resposta a uma requisição civil decretada pelo Governo.

“Achamos que o Governo protegeu o infractor e prejudicou os condutores nos seus direitos. Por isso, tínhamos que voltar a lutar outra vez com a paralisação do trabalho no próprio exercício da profissão”, elucidou.

A maior reivindicação dos condutores prende-se com a melhoria das condições salariais, subsídio de risco e condições de trabalho, segundo a mesma fonte, para que tenham mais dignidade no exercício da sua profissão, afirmando que o salário de 26 mil escudos é “muito baixo”.

O sindicalista salientou que, para que esta manifestação não tenha impacto na vida dos utentes, optaram por disponibilizar sete autocarros na linha para trabalhar enquanto que os onze participaram na manifestação que teve início na zona de Chã d`Areia até à sede da empresa, em Achada Grande Frente.

Por outro lado, Gilberto Lima, propôs ao Governo que retire o monopólio da empresa Sol Atlântico para oferecer a uma outra empresa com melhores condições.

O mesmo finalizou avançando que a luta continua até que haja acordo porque os trabalhadores merecem melhor tratamento.

Jailson Moniz, um condutor que trabalha nesta empresa há sete anos, disse que estão abertos para negociar com a empresa e fazer um acordo para mudarem de atitude e melhorarem as condições de trabalho e de salário.

Explicou que o salário que recebem é baixo e que querem que isto seja revisto porque, caso contrário, vão continuar a luta.

DG/HF

Inforpress/Fim

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