Pequim, 04 Fev (Inforpress) - As autoridades meteorológicas da China prolongaram hoje o alerta laranja para tempestades de neve em quatro províncias no centro e leste do país, onde já estava imposto um aviso devido ao frio extremo.
O Centro Meteorológico da China prevê uma acumulação de neve de dois a cinco centímetros nas províncias de Henan, Anhui, Jiangsu e Shandong até segunda-feira, período que coincide com o maior movimento de pessoas durante o Ano Novo Lunar.
Fortes nevões e baixas temperaturas já causaram o encerramento de estradas, acidentes de trânsito e suspensão de comboios em algumas áreas da China.
As autoridades mobilizaram máquinas limpa-neves para garantir a segurança rodoviária e pediram à população que tome precauções e evite viajar durante os próximos dias.
O Centro Meteorológico da China já tinha ativado na sexta-feira a resposta de emergência de nível II, a segunda mais alta no sistema de quatro níveis do país asiático, devido a fortes nevões na província de Gansu.
Além disso, nas províncias de Henan, Hubei, Anhui, Jiangsu, Hunan, Guizhou e Chongqing foi emitido o primeiro alerta laranja devido ao frio extremo desde que o sistema de quatro cores começou a ser usado em 2010, sendo o vermelho o mais grave.
O Ano Novo Lunar, também conhecido no Ocidente como Ano Novo Chinês, celebra-se este ano a 10 de Fevereiro, e inaugura o Ano do Dragão.
A China espera cerca de nove mil milhões de viagens durante este período de férias, a maior migração anual do mundo, com os chineses a viajarem para celebrar a ocasião com família e amigos.
Embora as férias decorram oficialmente entre 10 e 17 de Fevereiro, muitos trabalhadores migrantes tiram férias antes e depois do período festivo para visitarem os seus familiares.
O vice-ministro dos Transportes disse a 16 de Janeiro esperar 1,8 mil milhões de viagens comerciais por via ferroviária, rodoviária, marítima e aérea num período de 40 dias.
Para além deste número, são esperadas mais 7,2 mil milhões de viagens por transporte privado, acrescentou Li Yang, em conferência de imprensa.
Inforpress/Lusa
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