"China está feliz em ver Rússia e partes relevantes fazerem esforços positivos para atenuar crise na Ucrânia" – Xi Jinping

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"China está feliz em ver Rússia e partes relevantes fazerem esforços positivos para atenuar crise na Ucrânia" – Xi Jinping
24/02/25 - 05:20 pm

Beijing, 24 Fev (Inforpress) - O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a China está “feliz” em ver a Rússia e as partes relevantes fazerem esforços positivos para atenuar a crise na Ucrânia, numa conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin.

Segundo a Xinhua, Xi Jinping enfatizou que, no início da escalada geral da crise na Ucrânia, ele apresentou os "quatro deveres" e outras propostas básicas para resolver a crise.

Em Setembro do ano passado, a China e o Brasil, juntamente com alguns países do Sul Global, criaram o Grupo de Amigos pela Paz sobre a crise na Ucrânia para promover uma atmosfera e acumular condições para promover a solução política da crise, observou Xi.

O Presidente chinês afirmou também que a história e a realidade mostram que a China e a Rússia são “bons vizinhos” que não podem ser afastados e “verdadeiros amigos” que partilham alegrias e tristezas e se apoiam mutuamente.

Vários departamentos dos dois países estão a promover a cooperação em todas as áreas, de acordo com o consenso alcançado pelos dois líderes, incluindo a realização de actividades para comemorar o 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e o 80º aniversário da vitória da Guerra Mundial Antifascista, disse Xi.

Completou que as relações China-Rússia gozam de uma “forte” força motriz interna e de um valor estratégico único, acrescentando que não têm como alvo terceiros e não serão influenciadas por terceiros. As estratégias de desenvolvimento e as políticas externas da China e da Rússia são de longo prazo.

Ele acrescentou ainda que apesar das mudanças na situação internacional, as relações China-Rússia continuarão sem problemas, o que contribuirá para a revitalização e o desenvolvimento de ambos os lados e injectará “estabilidade” e “energia positiva” nas relações internacionais.

Inforpress/Xinhua

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