Cidade da Praia, 26 Out (Inforpress) - A directora da Promoção de Saúde da autarquia local, Evelise Barbosa, apelou hoje à sociedade civil a ter uma postura mais crítica e responsável em matéria do lixo, dar o seu contributo na manutenção da cidade limpa.
Evelise Barbosa falava em declarações à Inforpress a propósito da campanha de limpeza e sensibilização sobre a prevenção e combate à dengue, promovida pela Câmara Municipal, desta feita no bairro de Achada São Filipe.
“Estamos, de facto, preocupados com esse não engajamento da sociedade civil que também tem a sua responsabilidade nesta matéria. Esta luta não é só da saúde pública, mas da cidadania. Todos temos de dar o nosso contributo enquanto cidadãos que querem ver a cidade limpa e estar bem onde escolhemos viver”, enfatizou, voltando a pedir às pessoas a desenvolverem uma postura responsável em relação às suas acções cotidianas.
Por outro lado, manifestando preocupação quanto ao não engajamento das pessoas nessa matéria, aquela responsável pela área de Promoção da Saúde municipal disse que a câmara anunciou com antecedência, tanto na rádio como na televisão, convidando os moradores das diferentes localidades a saírem de suas casas e se alistarem na campanha.
“Mas não estamos a ver esta mobilização. Estamos preocupados com essa falta de engajamento da sociedade civil nessa questão”, lamentou, observando que com a crescente quantidade de lixo produzida, é fundamental que as pessoas entendam, consciencializem como a produção de lixo impacta e prejudica o ambiente e consequentemente a saúde das pessoas.
Esta acção de limpeza e sensibilização promovida no âmbito da campanha denominada “Praia pa nôs tudo menos pa mosquito” (Praia para todos menos para os mosquitos), chegou hoje ao bairro de Achada São Filipe onde a equipa camarária se junta a associações, Liceu da zona, Mentors Internacional e a uma equipa da “Catada” da limpeza urbana.
Nesta empreitada, “atacaram” os pardieiros, removendo toda a lixarada dentro, e outras áreas que apresentam risco, recolhendo pneus, sacos de plásticos, garrafas, tudo que pode acumular água e ser viveiro de mosquito.
“Nós escolhemos sempre a área que representa mais risco e o nosso foco tem sido no sistema "catada", que permite recolher vários tipos de resíduos, removendo tudo que pode acumular água. Pena que não temos tido o engajamento da população em nenhum bairro nesta limpeza para o bem comum”, concluiu.
SC/ZS
Inforpress/Fim
Partilhar