Cabo Verde volta a pedir transformação da dívida em investimento climático

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Cabo Verde volta a pedir transformação da dívida em investimento climático
08/02/24 - 06:31 pm

Cidade da Praia, 08 Fev (inforpress) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, defendeu esta semana a transformação da dívida de Cabo Verde em investimento climático e pediu apoio da comunidade internacional para que isso seja realidade.
 
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, que falava na Conferência Ministerial de Alto Nível sobre os países de rendimento médio, que decorre em Rabat, Marrocos, realçou no seu discurso que “juntos podemos fazer a diferença” no desenvolvimento dos países de rendimento médio.
 
“Cabo Verde, como SIDS e país de rendimento médio, está entre os mais vulneráveis e afectados pelas múltiplas crises, razão pela qual requer uma atenção especial e mais inclusiva para apoiar o seu desenvolvimento, neste sentido”, destacou Rui Figueiredo Soares, esperando que a adoção do MVI (Índice de Vulnerabilidade Multidimensional) para os SIDS justifique o acesso aos fundos necessários para o seu desenvolvimento.
 
Rui Figueiredo Soares afirmou ainda que é com esta ambição que Cabo Verde participa na conferência, organizada pelo Reino de Marrocos, conjuntamente com a Comissão Económica das Nações Unidas para África e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, subordinada ao tema “Soluções para os Desafios de Desenvolvimento dos Países de Rendimento Médio num Mundo em Mudança”.
 
A conferência, segundo o governante cabo-verdiano, oferece uma “oportunidade única” para troca de pontos de vista sobre as várias necessidades e desafios de desenvolvimento dos países classificados como países de rendimento médio, e para apresentar novas ideias para uma nova arquitetura financeira global.
 
Admitiu também ser “única” por mobilizar os recursos necessários, nacionais e internacionais, para ajudar os referidos países a combater os efeitos negativos da Covid-19, a inflação gerada pelos conflitos globais e promover investimentos que possam conduzir a um progresso decisivo na realização dos objectivos contidos na Agenda 2030 das Nações Unidas e na Agenda 2063 da União Africana.
 
PC/JMV
Inforpress/Fim
 

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