Cabo Verde reforça segurança digital com criação de novas estruturas de cibersegurança

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Cabo Verde reforça segurança digital com criação de novas estruturas de cibersegurança
29/10/25 - 07:06 pm

Cidade da Praia, 29 Out (Inforpress) – O ministro da Modernização do Estado e da Administração Pública presidiu hoje ao lançamento das estruturas SOC e CSIRT RTPE, destinadas a reforçar a segurança cibernética no país e garantir a protecção das infra-estruturas dos serviços críticos nacionais.

Promovido pelo Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSi), pretende-se com estes dois projectos, reforçar a confiança no ecossistema digital, promover a cooperação no tratamento de incidentes e contribuir para a promoção de uma cultura de cibersegurança alinhada com normas internacionais.

Em declarações à imprensa o presidente do conselho de administração do NOSi, Carlos Tavares Pina, explicou que o Centro Operacional de Cibersegurança, (SOC), e a Equipa de Resposta a Incidentes Digitais (CSIRT RTPE) foram criados no âmbito de um projecto com alto patrocínio do Governo e financiado pelo Banco Mundial.

“Visam, sobretudo, reforçar os laços de confiança no ecossistema digital. Porque todos nós sabemos que a administração pública e a segurança do seu ciberespaço afectam pessoas e empresas directamente ou indirectamente”, sublinhou.

Segundo o responsável, vão permitir, sobretudo, criar condições para que haja cooperação, partilha de boas práticas, e um ecossistema digital seguro que possa fazer o caminho da transição digital.

“Hoje temos várias estruturas, mas falta coordenação. E quando há um ataque cibernético ou um incidente digital precisamos de coordenação”, disse, ressaltando que este projecto vai ajudar imenso nesta coordenação, tanto a nível da prevenção como em caso de incidentes digitais.

O ministro da Modernização do Estado e da Administração Pública, Eurico Monteiro, por seu lado, sublinhou que num momento alto de transformação digital torna-se necessário ter infra-estruturas resistentes, confiáveis e que apresentem níveis de segurança acima do razoável.

“Quando tínhamos uma administração de papéis, a preocupação com a segurança era menor. Hoje, com a gestão digital e a concentração de dados, surgem novas vulnerabilidades que não existiam”, observou.

Considerou ainda que estas iniciativas são decisivas para reforçar a confiança de cidadãos e empresas na administração pública digital e garantir a continuidade e funcionalidade dos serviços do Estado.

ET/HF

Inforpress/Fim

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