Cidade da Praia, 19 Jun (Inforpress) – O embaixador do Burundi acreditado em Cabo Verde, Edouard Nduwimana, manifestou hoje o interesse em reforçar a cooperação bilateral com o arquipélago em diferentes áreas, como o turismo, energia renovável, economia azul e a agricultura.
Esta pretensão foi manifestada hoje à imprensa após entregar as cartas credenciais ao Presidente da República, José Maria Neves.
Na ocasião, Edouard Nduwimana realçou a importância de uma parceria entre nações estáveis democraticamente para o avanço da Agenda da União Africana, afirmando que Cabo Verde e Burundi podem desempenhar um papel conjunto na construção de uma África melhor.
“Queremos cooperar para que possamos avançar na Agenda 2063 da União Africana. A África que queremos, Cabo Verde e Burundi, pode contribuir para alcançar os objetivos desta agenda. E acredito que o futuro das relações entre nossos dois países é muito promissor”, disse.
Burundi, segundo o embaixador, quer reforçar os laços de cooperação econômica especialmente em setores onde Cabo Verde está suficientemente avançado como o turismo, energia renovável e a economia azul marítima.
“Portanto, queremos cooperar em todos esses setores onde Cabo Verde pode agregar valor ao Burundi. É claro que o Burundi também tem potencial econômico do qual Cabo Verde pode beneficiar, especialmente em termos de agricultura”, explicou.
Conforme salientou, o seu país tem “forte potencial agrícola” e pode por isso cooperar com o arquipélago nos sectores da agricultura, além de outras áreas, como a cultura.
Esta é a primeira vez que o Burundi credencia um embaixador em Cabo Verde, que vai fixar residência em Abuja, na Nigéria.
Segundo o embaixador, este país recuperou a paz e a segurança, tendo passado por um período de 10 anos de crise, de 1993 a 2003, devido à guerra.
Entretanto, assegurou que o país restabeleceu com sua democracia e que está a aproveitar o avanço positivo em termos de segurança, democracia e boa governança, para expandir suas relações diplomáticas com outros países, começando pelos países africanos.
ET/AA
Inforpress/Fim
Partilhar