Brava: Projecto de restauração ecológica nas zonas altas já está em curso - Associação Biflores (c/áudio)

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Brava: Projecto de restauração ecológica nas zonas altas já está em curso - Associação Biflores (c/áudio)
25/03/25 - 10:30 am

Nova Sintra, 25 Mar (Inforpress) - A Associação de Conservação da Biodiversidade - Biflores anunciou hoje que o projecto de restauração ecológica nas zonas altas da Brava nomeadamente Mato Riba, Campos das Fontes e Cova Galinha, já se encontra em curso.

O projecto, conforme avançou à Inforpress o técnico da Biflores Carlos Bango à Inforpress, visa dar continuidade a remoção de espécies invasoras para também aproveitar a transformação das matérias-primas no artesanato.

Entretanto, explicou ainda que ao mesmo tempo fazem a restauração ecológica numa filosofia de agroecologia e agrofloresta, tendo em conta que removem as espécies invasoras e substituem-nas por espécies endémicas, frutíferas, arbóreas e outras variedades.

“Sempre tentamos conciliar os desafios de conservação com os desafios de desenvolvimento através de agricultura e pecuária, engajando estes tipos de actividades dentro daquilo que é a filosofia da conservação da Biflores”, indicou.

Carlos Bango considerou ainda que a Brava está a passar por muitos desafios a nível de agricultura, devido à escassez de mão-de-obras e outros recursos.

“Também temos muita proliferação de espécies invasoras, tanto vegetais como animais, nomeadamente galinha de mato e macacos, e estes são os desafios que nos coloca a pensar na questão da qualidade da agricultura, visto que é um pouco difícil semear milho e feijão com estas espécies invasoras”, disse.

Daí, o técnico da associação Biflores informou que o que está a ser feito é repensar na forma de agricultura, introduzindo espécies mais resistentes nas zonas altas e, assim, aproveitar o benefício da água e humidade que também acaba por trazer alguns benefícios à comunidade.

“Nessas zonas onde as pessoas acreditavam que não era possível fazer agricultura estamos a restaurar e aproveitar todo o seu potencial agrícola e outros cultivos que são mais resistentes”, concluiu.

DM/CP

Inforpress/Fim

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