Beirute, 24 Set (Inforpress) - Mais de 500 pessoas morreram naquele que foi o maior ataque no Líbano de Israel desde o início do conflito no Médio Oriente, que tinha o seu epicentro na Faixa de Gaza.
O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah - que prometeu continuar a atacar Israel "até ao fim da agressão em Gaza", intensificaram-se desde a vaga de explosões simultâneas de equipamentos de comunicação (primeiro, 'pagers' e, depois, 'walkie-talkies'), atribuídas a Israel, que em todo o Líbano fizeram 39 mortos e quase 3.000 feridos, a 17 e 18 de setembro, segundo as autoridades libanesas.
Estes são os piores confrontos de Israel ao Líbano, desde a guerra em 2006.
O Governo do Líbano elevou hoje de 491 para 558 mortos o balanço dos ataques israelitas na segunda-feira, o número mais elevado desde a última guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006.
O balanço foi atualizado pelo ministro da Saúde interino, Firas Abiad, numa conferência de imprensa conjunta com o chefe do Sindicato dos Proprietários de Hospitais, Suleiman Haroun.
"A grande maioria, se não todos, eram pessoas desarmadas nas suas casas", disse Abiad, citado pela agência francesa AFP.
Abiad disse que a lista de mortos inclui 50 crianças e 94 mulheres.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, alertaram hoje que a atual espiral de violência no Médio Oriente pode provocar um conflito regional mais vasto com consequências inimagináveis.
Numa declaração publicada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, na qualidade de actual representante do G7, este grupo de países, reunidos à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, apelou ao fim do "atual ciclo destrutivo" de violência no Médio Oriente.
Inforpress/Lusa
Fim
Partilhar