Mindelo, 17 Ago (Inforpress) – A ponta final do segundo dia da edição que marca os 40 anos do Festival da Baía das Gatas, na madrugada de hoje, teve chuva no alinhamento o que motivou reagendamentos e encolhimento de alguns shows.
Depois da chuva, que caiu com alguma intensidade, passava da 01:00, quando Vlu & Banda se preparava para iniciar a actuação, registou-se uma paragem de cerca de três horas no palco, e, quando veio a ordem para se prosseguir com o festival, perto das 04:00, os shows de Vlu, TYAC e de T-Rex ocorreram, mas num formato mais curto, devido a condicionalismos no palco.
Os artistas Marísia e Johnny Ramos, que constavam do cartaz para sexta-feira, 16, de acordo com a organização, terão o espectáculo reagendado para hoje ou domingo, 17.
Hoje, a partir das 21:00, o alinhamento prevê as actuações do colectivo Lisbon Street, formando por Nhone Lima, Constantino Cardoso, Edson Oliveira, Carmem Silva, Rui de Bitina e Gai Dias, entre outros, Denis Graça, Dino d’Santiago, Ritchie Campbell e The 911 Band, cabendo a Djodje encerrar o terceiro dia.
O Festival de Música da Baía das Gatas, que este ano, pela primeira vez, estende-se por quatro dias, teve a primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984.
É realizado anualmente na praia da Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e não se realizou ali apenas em 1995, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde, e nos anos 2020 e 2021, por causa da pandemia da covid-19, em que se concretizou o evento no formato online.
Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o certame, reserva uma verba no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachê de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, mas “o grosso do montante” para suportar o evento, de acordo com a autarquia, provém de patrocínios de empresas e outras instituições.
AA/CP
Inforpress/Fim
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