Pedra Badejo, 14 Mar (Inforpress) - O candidato do MpD à presidência da câmara de Santa Cruz nas eleições autárquicas deste ano, Liver Gomes, disse hoje à Inforpress que este município santiaguense precisa de uma nova visão, uma nova liderança, sobretudo de novos horizontes.
O jovem político, de 31 anos, que faz questão de lembrar que nasceu, cresceu e vive no seu "amado município", mostrou-se satisfeito com a indicação do seu partido, Movimento para a Democracia (MpD - poder) para liderar a candidatura às autárquicas de 2024 em Santa Cruz.
Em entrevista à Inforpress, o actual director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Pedra Badejo, em Santa Cruz, diz que quando a candidatura afirma que o município precisa de uma nova liderança é no sentido que em todos os índices socioeconómicos o município se apresentar ainda como um dos “mais pobres de Cabo Verde”.
Por isso, realçou que a sua candidatura defende uma nova liderança, capaz de trazer uma nova dinâmica e criar condições capazes de atrair investimentos para o desenvolvimento de Santa Cruz.
“Com muita humildade e espírito de missão, aceito o desafio, porque acredito que o município precisa de uma nova visão, uma nova liderança, sobretudo de novos horizontes”, disse, acrescentando que essa candidatura será de todos aqueles que de forma directa ou indirecta, queiram participar no processo de desenvolvimento de Santa Cruz, com a garantia de melhorar a sua situação social e económica em que vivem hoje.
Relativamente à formação da lista, deixou claro que vão cumprir a Lei da Paridade, respeitando o 40 e 60 por cento (%) a nível de género, mas que ainda não sabe quem vai encabeçar a lista, se é homem ou mulher, o que depende também da aprovação da Comissão Política Nacional de acordo com o regulamento, reforçando que o “mais importante é ter pessoas capazes de garantir a vitória das eleições e capaz de dar uma boa dinâmica à Assembleia Municipal”.
Questionado o porquê de ter aceitado este desafio, visto que é um dos candidatos mais jovem, Liver Gomes justificou que a juventude é o maior número na sociedade e tudo aquilo que é e tem sido o discurso político, na maioria das vezes é pautado pela juventude, embora haja poucos jovens na liderança.
Daí, diz acreditar que tendo jovens na liderança facilita a resolução dos problemas juvenis pois se conhece de antemão os problemas da juventude e acaba por incentivar os jovens a entrar cada vez mais na política.
MC/CP
Inforpress/Fim
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