Atletas cabo-verdianos conquistam 13 medalhas nos Jogos Paralímpicos da África Ocidental na Nigéria

Cidade da Praia, 09 Dez (Inforpress)- A delegação cabo-verdiana regressou dos I Jogos Paralímpicos da África Ocidental, realizados na Nigéria nos dias 26 de Novembro a 03 de Dezembro, com total de 13 medalhas, resultado considerado histórico pelos atletas e pela FECADA.

A comitiva participou nas modalidades de atletismo e tiro ao alvo e alcançou três medalhas nos 100 metros, três nos 200 metros e sete nas provas de tiro, distribuídas entre categorias individuais e misto.

O país terminou a competição como o terceiro medalhado, facto que reforça, segundo os atletas e a Federação Cabo-verdiana de Desporto Adaptado (FECADA), o “potencial do desporto adaptado em Cabo Verde”.

A atleta paralímpica Heidilene Lopes, uma das medalhadas, descreveu a experiência como um marco pessoal e colectivo.

“Foi um grande desafio, uma cultura nova e muitas adaptações, mas nós mostramos que o povo cabo-verdiano consegue superar quaisquer obstáculos (…) representar a bandeira de Cabo Verde numa competição internacional é sempre um momento marcante”, afirmou.

Nos 100 metros, Cabo Verde somou uma medalha de prata, conquistada por Rosimery Fonseca, e dois de bronze, atribuídos a Heidilene Lopes e Jailson Correia.

Na distância dos 200 metros, Jailson Correia e Heidilene Lopes arrecadaram duas medalhas de prata, enquanto Rosimery Fonseca garantiu o bronze.

No tiro ao alvo, a dupla Carlos Araújo e Heidilene Lopes conquistou duas medalhas nas provas mixte, uma de prata e uma de bronze.

Nas provas individuais, Carlos Araújo arrecadou uma prata e um bronze, enquanto Heidilene Lopes e Euclides Semedo somaram dois bronzes.

O atleta Jailson Correia, medalhado em duas disciplinas de atletismo, destacou o impacto competitivo da participação.

“Ganhei muita experiência, queria fazer mais, mas acredito que nas próximas competições vamos mostrar ao Comité Paralímpico que o nosso esforço dá resultados”, declarou.

Com os resultados obtidos, Cabo Verde reforça a sua presença no circuito paralímpico e consolida um ciclo desportivo que, segundo a FECADA, pretende culminar com maior representação de sempre nos Jogos Paralímpicos de 2028.

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