Lisboa, 19 Nov (Inforpress) – As candidaturas à 10ª edição do Prémio de Revelação Literária União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa/Câmara Municipal de Lisboa (UCCLA/CMLisboa), abertas em Junho, foram prolongadas até 08 de Dezembro, anunciou a UCCLA.
As candidaturas tinham como dia de encerramento, este domingo, 17, data que foi agora prorrogada por mais três semanas, sendo que a participação na iniciativa deverá ser feita por correio electrónico disponibilizado na página da Internet da UCCLA.
De acordo com a organização, o Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa tem como objectivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado uma obra literária e que procuram uma oportunidade de visibilidade e reconhecimento no cenário literário.
O prémio, criado em 2015, é uma iniciativa da UCCLA em conjunto com o Movimento 800 anos da Língua Portuguesa, e em 2020 estabeleceu parcerias com a editora Guerra e Paz, que passou a responsabilizar‐se pela edição da obra premiada, e a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do Festival Literário de Lisboa ‐ 5L.
Dos jurados, fazem parte Germano Almeida (Cabo Verde), Domício Proença (Brasil) Hélder Simbad (Angola), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), José Pires Laranjeira (Portugal), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Luís Costa (Timor-Leste), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Yao Jing Ming (Macau), Rui Lourido (representante da UCCLA) e João Pinto de Sousa (representante do Movimento 800 Anos de Língua Portuguesa).
O livro “Cantagalo”, da brasileira Fernanda Teixeira Ribeiro, foi o vencedor da 9ª edição do Prémio Revelação Literário UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, que teve também uas menções honrosas, sendo uma para a poesia “Chão de Saibro” do brasileiro Frederico da Cruz Vieira de Sousa, e ao romance “A Sintaxe da Guerra” do angolano de Joaquim Njungo Jeremias.
Na 9ª edição, foram recebidas 168 candidaturas oriundas de 15 países, nomeadamente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), incluindo Cabo Verde com 11 candidaturas, Portugal, Senegal, Timor-Leste, Brasil, Alemanha, Polónia, Holanda, Reino Unido, Suíça e Israel.
Os vencedores da 8ª edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa foram o brasileiro André Bueno com a obra “Sentido Litoral” e o português Leonel Barbosa com a obra “Breviário de Medo e Malícia”.
Na 7ª edição foram o brasileiro Alexandre Siloto Assine com o texto de poesia “Caligrafia”, e o português Ricardo Manuel Ferreira de Almeida com o romance “Três dias em Fevereiro”.
Quanto às obras vencedoras, em 2021 foi “O Sonho de Amadeu”, do brasileiro Leonardo Costa Oliveira, em 2020, “O Heterónimo de Pedra”, do português Henrique Reinaldo Castanheira, e em 2019, “Praças”, do português e natural de Angola António Pedro Serrano de Sousa Correia.
Em 2018, “Equilíbrio Distante”, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil, em 2017, “Diário de Cão” de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil, e em 2016, “Era uma vez um Homem” de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa são outras das obras galardoadas com este prémio.
DR/CP
Inforpress/Fim
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