
Ribeira Grande, 20 Dez (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande afirmou hoje que a desativação da pocilga municipal da Ponta do Sol é um compromisso firme do executivo para melhorar a qualidade de vida, salubridade e habitabilidade urbana da cidade.
Em declarações à Inforpress, Armindo da Luz explicou que o projecto de eliminação definitiva daquela infra-estrutura se encontra actualmente em fase de negociação com o Fundo do Turismo, entidade com a qual a edilidade está a trabalhar para assegurar o necessário enquadramento financeiro à sua concretização.
Paralelamente, segundo o autarca, a câmara mantém um diálogo permanente e responsável com os criadores, sublinhando que a maioria reconhece que a cidade beneficiará de melhores condições ambientais, sanitárias e de bem-estar com a desativação das pocilgas.
O edil esclareceu que o principal factor que tem condicionado a implementação imediata da medida prende-se com a necessidade de garantir uma solução socialmente justa para os criadores, evitando impactos negativos abruptos nas suas vidas.
Nesse sentido, a mesma fonte avançou que o município irá implementar mecanismos de indemnização e, simultaneamente, apoiar os criadores que pretendam continuar a atividade, desde que o façam em moldes modernos, sustentáveis e organizados, capazes de funcionar como verdadeiras unidades de produção geradoras de emprego e rendimento.
“Estamos a trabalhar para que a desativação aconteça de forma planeada, responsável e irreversível, conciliando o interesse público da cidade com a dignidade e o futuro dos criadores envolvidos”, afirmou.
Relativamente à deslocalização das pocilgas de Boca do Pinhão para Barbasco, Armindo da Luz informou que o processo se encontra numa fase muito avançada, uma vez que as obras de construção das novas instalações estão praticamente concluídas.
A previsão é proceder à deslocalização “muito em breve”, com o objectivo de concluir todo o processo antes do final do primeiro trimestre de 2026.
O autarca considerou ainda “preocupante e alarmante” o impacto do mau cheiro e das condições ambientais em Boca do Pinhão, alertando para os reflexos directos na qualidade de vida, na saúde pública e no bem-estar das populações.
Por essa razão, disse, a Câmara tem desafiado de forma firme o empreiteiro a acelerar o ritmo dos trabalhos, tendo em conta os elevados impactos sociais e sanitários associados à situação.
Armindo da Luz assegurou, por fim, que este é um processo que o município pretende resolver com celeridade, responsabilidade e respeito pelas comunidades, colocando sempre a saúde pública e a dignidade das pessoas em primeiro lugar.
LFS/CP
Inforpress/Fim
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