
Porto Novo, 13 Nov (Inforpress) – Os produtos do queijo do Planalto Norte, no município do Porto Novo, em Santo Antão, acreditam que estão a ser criadas condições com vista à certificação deste produto, cuja qualidade é reconhecida internacionalmente.
Nas vésperas da realização da primeira feira do queijo do Planalto Norte, os produtores asseguraram que a certificação do queijo continua nos planos da classe, que espera um dia exportar este produto para o estrangeiro em resposta ao desejo já manifestado por empresas no ramo.
A instalação de uma unidade de produção do queijo, a criação das chamadas “casa do queijo", a formação dos produtores são alguns dos ganhos conseguidos visando a certificação do queijo, afiançam os produtores.
Maduino Lima, um dos produtores, confirmou à Inforpress que a classe não pretende desistir até conseguir reunir todas as condições para a certificação do produto e, consequentemente, a sua exportação.
O próprio Governo reconheceu já que este queijo tem qualidade para competir em qualquer mercado do mundo.
Queijo do Planalto Norte ficou conhecido, internacionalmente, a partir de 2007, quando recebeu a chancela do património mundial do gosto, atribuída pela Fundação Slow Food, com sede na Itália.
Essa mesma fundação atribui em 2017 ao queijo fresco do Planalto Norte o galardão “Slow Cheese Award”, classificando-o entre os cinco melhores queijos do mundo.
Este facto suscitou interesse de algumas empresas estrangeiras, nomeadamente da Suíça e Itália, na sua importação.
O Planalto Norte recebe no sábado, 15, a primeira feira do queijo dessa localidade no âmbito do projecto “Sol do Planalto Norte – Energia para todos”, promovido pela Associação para a Defesa do Património de Mértola, Portugal.
JM/AA
Inforpress/Fim
Partilhar