Arquivo Histórico apresenta anteprojecto da nova sede e pede subsídios para a fase de especialidade

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Arquivo Histórico apresenta anteprojecto da nova sede e pede subsídios para a fase de especialidade
12/11/25 - 12:57 pm

Cidade da Praia, 12 Nov (Inforpress) – O Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde (IANCV) apresentou hoje o anteprojecto da sua nova sede, num segundo acto de socialização, com o objectivo de recolher subsídios para a elaboração do projecto de especialidade do futuro edifício.

Segundo o presidente do IANCV, José Maria Borges, trata-se de uma etapa importante de um processo iniciado em 2021, que visava dotar o país de uma infra-estrutura moderna para a conservação do seu património documental.

“Este é um projecto que já tinha iniciado em 2021, que passou por várias fases, com o envolvimento da equipa do Instituto de Construção e Habitação (ICV), que fez o levantamento das necessidades e elaborou um relatório técnico”, explicou à imprensa.

Inicialmente, o projecto estava previsto para a zona do Palmarejo Grande, na Praia, mas o terreno acabou por ser substituído, tendo sido atribuído um novo espaço na Zona Kapa, depois da Universidade de Cabo Verde.

José Maria Borges adiantou que, entre o final de 2022 e 2023, foram desenvolvidos novos trabalhos que culminaram no lançamento de um concurso público nacional, tendo o gabinete vencedor sido seleccionado em Fevereiro deste ano.

Com a verba já disponível para a execução do projecto de especialidade, o IANCV decidiu realizar a apresentação pública para recolher mais sugestões que possam enriquecer o trabalho técnico.

“Queremos ouvir os nossos funcionários e especialistas, de forma a garantir que o projecto final responda às exigências de um arquivo moderno, que assegure a preservação e a divulgação do património documental do país”, afirmou.

José Maria Borges sublinhou que o actual edifício do Arquivo Nacional se encontra numa zona de risco, junto ao mar e numa área ribeirinha, com elevada humidade e infiltrações que colocam em causa a conservação dos documentos.

“Temos aqui uma zona insalubre, com muita infestação de água, correndo o risco de degradação dos papéis e das fibras dos documentos”, alertou, reforçando que o novo edifício trará melhores condições de preservação, segurança e prevenção de inundações.

O responsável indicou que o custo total do investimento será conhecido após a conclusão do projecto de especialidade, que está previsto para o final deste ano.

“Assim que o gabinete terminar o projecto, teremos os valores exatos e poderemos, com o Ministério da Cultura e o Governo, mobilizar os recursos necessários para a construção da nova sede”, garantiu.

TC/CP

Inforpress/Fim 

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