Cidade da Praia, 25 Out (Inforpress) – O primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, classificou hoje, na cidade da Praia, os 40 anos da missão médica chinesa no arquipélago como um reconhecimento de um forte compromisso entre os dois países.
Na cerimónia de condecoração ocorrida hoje no Palácio do Governo, Ulisses Correia e Silva sublinhou que este é um reconhecimento de uma forte cooperação na área da saúde, o sector mais importante para qualquer nação, segundo sublinhou.
“Estamos a celebrar 40 anos da missão médica chinesa em Cabo Verde, um compromisso que assumimos e que estamos a concretizar, nomeadamente com a realização, em Setembro, do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC)”, disse o primeiro-ministro.
Segundo Ulisses Correia e Silva, a cooperação com a China não se resume a donativos, mas é uma relação de troca que fortalece o sistema de saúde.
“O contributo da cooperação chinesa na saúde tem sido relevante, com equipas médicas que demonstram grande profissionalismo, qualidade, boa integração, formação de quadros, investimentos e equipamentos médicos hospitalares que têm permitido o desenvolvimento do nosso sistema”, enalteceu o o chefe do Governo.
Exemplificou com equipamentos hospitalares doados pela cooperação chinesa destinados ao Hospital Agostinho Neto e à nova maternidade que está em construção em São Vicente, no Hospital Baptista de Sousa.
O primeiro-ministro também fez questão de reconhecer o “papel vital” da cooperação chinesa durante a pandemia de Covid-19, destacando a pronta resposta e a assistência que ajudaram Cabo Verde a enfrentar o desafio sanitário e a proteger a economia e a população.
Por último, reiterou que a relação entre Cabo Verde e China foi elevada a um novo patamar estratégico durante o recente Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), o que promete um fortalecimento contínuo da parceria nos anos vindouros.
Por seu turno, o Embaixador da República Popular da China em Cabo Verde, Xu Jie, lembrou que a equipa médica chinesa foi enviada a Cabo Verde pela primeira vez em 1984, e que, desde então, tem vindo a trabalhar no Hospital Agostinho Neto.
Sublinhou que ao longo desses anos, a equipa médica teve sempre a grande responsabilidade incutida pelo espírito de equipa e esteve sempre apta a enfrentar todas as dificuldades e a salvar vidas.
“Desempenhando as suas funções com elevado sentido de responsabilidade e missão, preocupados em prestar um serviço com qualidade e atentos às necessidades do povo cabo-verdiano”, finalizou o diplomata.
JBR/JMV
Inforpress/Fim
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