Governo lança “Fundo Morabeza” para impulsionar startups e acelerar a transformação de Cabo Verde numa nação digital

Cidade da Praia, 06 Out (Inforpress) – O Governo lançou hoje o Fundo Morabeza, um instrumento financiado em 24 milhões de euros, que visa impulsionar as startups e acelerar a transformação de Cabo Verde numa nação digital.

Em declarações à imprensa, no âmbito do lançamento,  na cidade da Praia, o ministro da Economia Digital, Olavo Correia, explicou que este fundo pretende ajudar as startups cabo-verdianas a desenvolver soluções em Cabo Verde e a exportá-las para o mundo inteiro.

“Mas também ajudar a que possamos atrair os nômades digitais para vir para Cabo Verde, ajudar a construir soluções, a permitir que Cabo Verde consiga, de facto, ser uma nação digital”, realçou.

Isto, conforme sublinhou, com base num sistema de startups com capacidade financeira, sobretudo, para criar soluções para Cabo Verde e depois exportá-las para o continente africano e para o mundo inteiro. 

“Portanto, é mais uma pedra na construção de uma nação digital ancorada na sua juventude, na sua inovação, no seu conhecimento, no seu talento e na sua capacidade empreendedora”, afirmou.

O Fundo Morabeza tem um orçamento a volta de 24 milhões de euros e segundo Olavo Correia incluirá ainda mais um envelope de 60 milhões de euros da União Europeia, mas, o mais importante conforme disse, será o impacto que terá na vida dos jovens e no futuro da economia cabo-verdiana.

“Temos talento, temos capacidade, temos jovens empreendedores que precisam de um impulso financeiro. É o que estamos a trazer e acho que isso vai revolucionar o ecossistema das startups em Cabo Verde e vai criar, digamos, mais uma base para acelerarmos a nossa ambição, que é fazer de Cabo Verde uma nação digital”, perspectivou.

Apelou, por isso, aos jovens que querem desenvolver projectos de forma organizada a acederem ao Fundo Morabeza e a vários outros instrumentos que o Governo está a desenvolver ao nível do ecossistema para a economia digital. 

Com este Fundo espera-se resultados palpáveis no prazo de um ano, com startups já em funcionamento, produtos no mercado e empregos criados.

O acto contou igualmente com a apresentação do modelo Tiwa, uma estrutura de apoio que disponibiliza um pacote integrado de apoio, incluindo a formação, bolsas de estudo, mentoria, assistência técnica, apoio ao desenvolvimento de produtos e preparação para investimento e financiamento.

ET/JMV

Inforpress/Fim