Cidade da Praia, 29 Jun (Inforpress) - O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou nos Estados Unidos da América o compromisso do Governo no sentido de intensificar uma grande campanha de sensibilização para o país sair da lista restritiva da atribuição de vistos para os EUA.
Ulisses Correia e Silva manifestou esta preocupação sábado, em Massachusetts, na sua visita à comunidade cabo-verdiana radicada nos EUA, no quadro das actividades comemorativas do 50.º aniversário da independência de Cabo Verde, tendo exortado a colaboração de todos, “por se tratar da “reputação do Estado de Cabo Verde”.
“O Governo compromete-se a fazer uma grande campanha de informação, divulgação e sensibilização para o cumprimento das leis e cumprimentos americano, relativamente à questão dos vistos”, referiu o chefe do Governo.
Ulisses Correia e Silva solicitou aos cabo-verdianos/americanos e americanos/cabo-verdianos a sensibilizar a todos os que pretendem viajar de Cabo Verde, no sentido de esclarecer que vistos sem cumprimento de duração têm consequências.
Exortou, igualmente, às associações cabo-verdianas nos EUA a unirem forças no sentido de apostarem numa pedagogia positiva, com vista a "garantir que Cabo Verde continue a ser um país de liberdade, acção de viagem para os EUA".
“Não é apenas um problema de quem vem para os EUA, é um problema de reputação da imagem de Cabo Verde”, alertou.
Cidadãos Cabo Verde poderão ser proibidos de entrar nos Estados Unidos, segundo uma lista de 36 países aos quais o Presidente norte-americano, Donald Trump, pretende aplicar restrições.
Já em Rhode Island, durante o Jantar de Gala, organizado pela Cape Verdean Heritage Subcommittee, o primeiro-ministro disse que “foi uma noite de reencontro com a nossa história, marcada por resiliência, superação e conquistas”.
“Relembrámos que fomos colónia durante 500 anos, conquistámos a independência em 1975 e a democracia em 1991. Hoje, Cabo Verde é uma democracia respeitada e um país classificado como de Rendimento Médio Alto - um feito alcançado por poucos países africanos”, realçou.
Sublinhou que se comemora também +a força da diáspora cabo-verdiana, parte integrante da Nação e que contribui em múltiplas áreas, designadamente ciência, cultura, economia, desporto e inovação.
“Partilhei a visão de futuro: um país com mais oportunidades para os jovens, uma economia mais diversificada, um Estado moderno e digital, e uma diáspora cada vez mais envolvida. Celebrar 50 anos de independência é reafirmar a nossa união e confiança no futuro. Viva Cabo Verde”, concluiu.
SR/JMV
Inforpress/Fim
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