Cidade da Praia 27 Jun (Inforpress) - O Centro de Estudos Interdisciplinares sobre Migrações, Géneros e Desenvolvimento Sustentável (CIEI-MGDS) da UNI-PIAGET foi hoje apadrinhado pela cantora cabo-Verdiana Lura, em reconhecimento dos trabalhos sociais e intercultural desenvolvido pela cantora.
O centro de Estudos Interdisciplinares sobre Migrações, Géneros e Desenvolvimento Sustentável (CIEI-MDGS) foi inaugurado no dia 07 de Maio de 2025, contou hoje com o apadrinhamento da cantora Lura e a “bênção” do Padre José Constantina Semedo.
À imprensa, a reitora da Uni-Piaget, Joanita Rodrigues, explicou que a escolha da cantora como madrinha do centro veio a partir do reconhecimento dos trabalhos socais, intercultural da cantora, e o de levar Cabo Verde fora, mas também pelo unir das ilhas através da música, bem como também da voz que poderá servir aos emigrantes.
“Nós reconhecemos nela todo o trabalho social, intercultural de levar Cabo Verde para fora, de unir as ilhas de Cabo Verde através da música, mas também de ser uma voz que poderá servir aos nossos emigrantes, aos nossos conterrâneos que estão fora do país”, enalteceu.
A reitora avançou ainda que o centro vai ajudar na definição das políticas migratórias e de géneros do país e no desenvolvimento sustentável e vai ajudar nas tomadas de medidas políticas, frisando que a política deve ser uma política científica, que permitirá a tomada de decisões com base científicas.
Após as “bençoes” dada pelo Padre José Constantina Semedo, a mentora do projecto, Gertrudes Oliveira, disse que vai seguir os valores e ser uma “bênção” para a sociedade, tanto em termos de pesquisa quanto das problemáticas focais do centro.
A coordenadora do projecto salientou ainda que ter a cantora Lura como madrinha do centro é ter a “força, a resistência, a cultura e a intercultura” que caracteriza a mulher cabo-verdiana, e promover essas características nas comunidades, associações e organizações e na diáspora.
“Lura como nossa madrinha é uma força, a força da mulher cabo-verdiana, a resistência, a cultura, a intercultura que nos caracteriza e que nos propomos promover, tanto no país como junto das comunidades, junto das associações, das organizações e também junto da nossa diáspora”, explicou.
Por seu turno, Lura disse que ser a madrinha do CIEI-MGDS representa “muito”, e explica que desde do omento que escolheu fazer música cabo-verdiana teve a preocupação de resgatar a cultura e dar o seu contributo e aprofundar as suas raízes.
A cantora almeja com o seu “entusiasmo” contribuir para manter toda a cultura viva e estar sempre disponível para tudo que lhe for solicitado em relação ao centro.
A cantora deixou uma mensagem dirigida aos jovens investigadores, que na sua visão desempenham um papel essencial para manter os princípios defendidos pelo centro.
KR/SR/JMV
Inforpress/Fim
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