Santo Antão/Saneamento: Na forja a criação de empresa intermunicipal de gestão dos resíduos sólidos – AMSA

A Inforpress soube junto da Associação dos Municípios de Santo Antão (AMSA) que esta ideia já começou a ser discutida entre os presidentes das câmaras municipais, que desejam avançar com uma proposta de criação de uma empresa intermunicipal para a gestão dos resíduos sólidos.

O presidente da AMSA, Armindo Luz, confirmou, esta semana, durante a assembleia intermunicipal de Santo Antão, que a criação de uma empresa intermunicipal de gestão dos resíduos sólidos está, efectivamente, nos planos dos municípios, que pensam num projecto idêntico ao que levou à criação da Águas de Santo Antão.

Para este ano, a AMSA prevê disponibilizar uma verba de oito mil contos para o saneamento, sendo uma das acções a realização de estudos com vista à construção de um aterro sanitário em Santo Antão.

Esta ilha dispõe, há dois anos, de um aterro controlado, que, segundo a AMSA está a servir esta ilha, mas o objectivo é avançar para um aterro sanitário nos próximos anos, que será gerido por uma empresa intermunicipal de gestão dos resíduos sólidos.

 

Aquando da sua inauguração, em Março de 2023, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, estimou que o aterro controlado de Santo Antão, situado nas proximidades da Ribeira Brava, zona fronteiriça entre Porto Novo e Paul, tem capacidade para servir a ilha “no mínimo” durante 15 anos.

O aterro controlado, que representou um investimento de 22 milhões de escudos, foi co-financiado pelo Fundo do Ambiente e pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANAS), e tem capacidade para receber todo o lixo produzido nos três municípios desta ilha.

Esta infraestrutura substitui a lixeira intermunicipal de Santo Antão, que se transformou num problema ambiental para esta ilha, muitas vezes denunciado pelas autoridades de saúde, ambientalistas e pelos operadores turísticos.

JM/JMV

Inforpress/Fim