Cidade da Praia, 23 Abr (Inforpress) – O presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Rui Semedo, assinou hoje no Bispado o livro de condolências pelo falecimento do Papa Francisco, destacando a sua importância como defensor da paz, do diálogo e da inclusão.
Em declarações à imprensa, Rui Semedo, líder do maior partido da oposição cabo-verdiana, enalteceu a figura do pontífice como uma das maiores referências do humanismo e da solidariedade no cenário internacional contemporâneo.
“É um sentimento de pesar pela perda de uma personalidade mundial de grande relevância, que, não obstante ser, digamos, representante máximo da Igreja Católica, é também uma personalidade que teve um papel muito importante na influência através de valores positivos, do humanismo, da solidariedade, da partilha, do diálogo, da tolerância, da inclusão”, afirmou Semedo.
O líder do PAICV sublinhou ainda que o Papa Francisco deixa uma “herança baseada na influência pela prática, pelo exemplo”, destacando a sua actuação em prol da paz e do entendimento entre povos e nações.
“Estabeleceu diálogos, fez pontos de contacto, estabeleceu ligações com vários países e organizações em conflito e levantou bem alto a sua bandeira da paz”, acrescentou.
Rui Semedo concluiu a sua intervenção expressando aos cristãos cabo-verdianos “sentimentos de pesar e condolências tanto à hierarquia da Igreja como também a todos os cristãos e católicos deste país”.
O Papa Francisco faleceu na segunda-feira, 21, aos 88 anos, devido a um AVC que causou coma e paragem cardiorrespiratória irreversível.
Segundo o Vatican News, ele tinha um histórico de problemas respiratórios, pneumonia, bronquiectasias, hipertensão e diabetes tipo II.
Francisco foi o 266.º Papa, liderou a Igreja Católica por 12 anos, sendo o primeiro latino-americano no cargo, e deixou um legado marcado pela tolerância e pelo diálogo.
São esperados vários chefes de Estado e de Governo para o funeral de Francisco, que acontece no sábado na Praça de São Pedro, mas os três dias de velório são em grande parte para que os católicos comuns possam lamentar a morte do Papa de 88 anos, que morreu na segunda-feira após sofrer um acidente vascular cerebral
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Inforpress/fim
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