Programa de Acesso a Energia vai beneficiar 20 localidades no Fogo, Santo Antão e Santiago - Governo

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Programa de Acesso a Energia vai beneficiar 20 localidades no Fogo, Santo Antão e Santiago - Governo
16/04/25 - 08:10 pm

Cidade da Praia, 16 de Abr (Inforpress) - O ministro da Indústria, Comércio e Energia destacou hoje os impactos do Programa de Promoção de Acesso à Energia, iniciativa apresentada hoje, destinado a beneficiar 20 localidades das ilhas do Fogo, Santo Antão e Santiago.

Alexandre Monteiro informou que este programa de investimento público de promoção do acesso à energia em curso vai permitir chegar à electricidade aos 100% (por cento) da população destas localidades, num investimento global de 400 mil contos para beneficiar 20 localidades, incluindo cinco micro-redes dos quais foram assinados hoje.

O governante explicou ainda que o programa contempla ainda 50 kits individuais em fase de execução nas localidades de Gongom, Djobe e Maton,  em Santiago, Chã das Caldeiras, no Fogo, que se encontra em fase de concurso, assim como mais 12 projectos de extensão de redes que vão beneficiar várias localidades em Santiago, nomeadamente, Mato Dentro de São Miguel e Mato Dentro de Picos.

As localidades de Paiolão Fonseca, Ribeira Moura, Gongom, Chaminé, assim como Fundo Calabaceira e Alto da Glória, na Cidade da Praia, de acordo com o ministro, também serão contemplados.

O governante salientou ainda que nos quatro contractos assinados e apresentados hoje, designadamente o micro-redes de Chã das Caldeiras, no Fogo, Chã de Feijoal e Planalto Norte, em Santo Antão, e micro-redes de Carriçal, em São Nicolau, contam com um investimento global de cerca de 144 mil contos. 

Monteiro elencou os impactos do Programa de Promoção de Acesso à Energia nas localidades isoladas e dispersas do país, frisando que a eletricidade melhora a qualidade de vida, garante a educação, o acesso à saúde, a segurança, bem como a comunicação e acesso a oportunidades de emprego.

Acrescentou ainda que este programa permite reduzir a desigualdade, lembrando que “não há desenvolvimento socioeconómico sem acesso à eletricidade”.

 “(…) Nós entendemos que investir na energia, investir nas pessoas e nas micro-redes, kits individuais, solares, extensões de redes, levam esperanças e progressos, às localidades isoladas e dispersas do nosso país. E todos sabemos que não há desenvolvimento socioeconómico sem acesso à eletricidade ", rematou.

KR/SR/JMV

Inforpress/Fim

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