Portugal: Jornal Público debate língua portuguesa em conferência dos seus 35 anos e 50 anos da independência dos PALOP

Lisboa, 04 Mar (Inforpress) – Os 500 anos de Camões e 50 das independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) é mote para debater a língua portuguesa, em conferência internacional que assinala 35.º aniversário do jornal Público, esta quarta-feira, em Lisboa.

“Da minha língua vê-se o mundo” é o título da conferência que acontece no Centro Cultural de Belém (CCB) e que terá como orador principal o presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, e intervenção do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

“No 35.º aniversário do Público, nos 500 anos de Camões, nos 50 da independência dos PALOP [Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe], queremos falar sobre a principal ferramenta de comunicação com os nossos leitores, através de uma série de trabalhos editoriais que culminará com uma grande conferência internacional”, disse o director do jornal Público, David Pontes.

O director ainda justificou a escolha do tema com o facto do português ser “uma língua que corre a história e o globo, que está viva e se transforma na multiplicidade de sabores de que se faz a riqueza desta imensa comunidade de falantes”.

De acordo com a programação, vários assuntos serão abordados, como “A língua que se nos inventa”, “A língua é o meio” e “Quanto vale o português?”, com participação de conferencistas como escritores, artistas plásticos, docentes e investigadores de Portugal, Luxemburgo, Moçambique, Brasil e Angola.

Um dos temas a serem abordados vai ser “O Português no mundo” que terá a participação da presidente da Associação de Estudantes Africanos em Bragança, Romana Brandão, num painel com a participação de presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, da docente e investigadora do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) Clara Carvalho e da docente e investigadora da Universidade de Lisboa Inocência Mata.

As notas finais serão feitas pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação português, Fernando Alexandre, num evento que Cabo Verde estará representado no momento musical que terá a participação de Kady e Djodje Almeida (guitarra).

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