Santa Catarina do Fogo: Centro Interpretativo da Reserva da Biosfera terá impacto positivo no desenvolvimento da região – edil

São Filipe, 28 Jan (Inforpress) - O presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, Manuel Teixeira, destacou, segunda-feira, o impacto positivo que o Centro Interpretativo da Reserva Mundial da Biosfera terá no desenvolvimento de Chã das Caldeiras.

O autarca santa-catarinense, que presidiu a inauguração do centro instalado em Chã das Caldeiras, disse que o evento marcou o início de um novo capítulo para a localidade na promoção do turismo sustentável e no fortalecimento da cultura local.

Segundo Manuel Teixeira, a câmara não podia rejeitar um projecto desta envergadura e sublinhou a preocupação em envolver a comunidade local, especialmente a Associação dos Guias Turísticos de Chã das Caldeiras, para garantir que o espaço se tornasse uma ferramenta de desenvolvimento para os guias e para os moradores de Chã.

O centro interpretativo da reserva, que funciona nas instalações da sede da Associação, é um ponto de encontro constante para turistas nacionais e internacionais, referiu Manuel Teixeira para quem o impacto positivo será visível para todos, porque, explicou, o centro não será apenas um local de visita, mas um espaço que vai criar um ambiente que irá beneficiar todos os envolvidos.

"Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que este espaço esteja bem equipado e organizado”, afirmou Manuel Teixeira, que destacou a colaboração contínua com o Projecto Vitó e com os guias turísticos.

"Santa Catarina foi o município mais sortudo, e agora temos o melhor espaço. Devemos aproveitar esta oportunidade para proteger o que é nosso e garantir que este centro seja um símbolo de nossa identidade e de nosso compromisso com a sustentabilidade", concluiu Manuel Teixeira.

O director executivo do Projecto Vitó, Herculano Dinis, destacou a parceria com a Associação dos Guias, com a câmara municipal, com a presidência da reserva e com vários parceiros internacionais que apoiaram no desenvolvimento de todos os elementos que contou com o financiamento de dois parceiros, Fundo Global para o Ambiente, através do programa de pequenas subvenções e a Fundação Suíça, Aldemar Piguet.

O centro tem um pequeno jardim das espécies exclusivas da ilha do Fogo e seis painéis informativos com todos os elementos importantes da Reserva da Biosfera da Ilha do Fogo, desde a parte cultural, geológica, biodiversidade, na parte externa do edifício.

No interior tem duas salas com exposições, uma mais ligada à parte geológica e outra mais à arte sociocultural, e monumentos com recursos e informação digital, através de uma televisão digital e uns óculos de realidade virtual para promover experiências diferentes a pessoas que têm limitações, por exemplo, para subir ao pico ou para fazer outros percursos dentro do Parque Natural da Ilha do Fogo, explicou Herculano Dinis.

“Os guias turísticos de Chã das Caldeiras e os agentes turísticos dentro da caldeira são elementos-chave para a dinamização deste centro” destacou o director executivo do Projecto Vitó, para quem toda a população da ilha deve ter a possibilidade de visitar e de cuidar deste pequeno espaço.

JR/CP

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