São Vicente: Secretário regional do Sidpep quer trabalhar para dignificar e promover a coesão da classe docente

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São Vicente: Secretário regional do Sidpep quer trabalhar para dignificar e promover a coesão da classe docente
10/01/25 - 06:33 pm

Mindelo, 10 Jan (Inforpress) – O secretário Executivo Regional do Sindicato Regional dos Professores (Sindep) foi reeleito para um mandato de quatro anos e traçou como prioridade continuar a trabalhar para dignificar e promover a coesão da classe docente.

“A nossa missão é a mesma, continuar a trabalhar para dignificar a classe docente e o nosso compromisso é a seriedade, acima de tudo seriedade e dedicação. E a luta da classe é vencer, precisamente, as adversidades laborais e trabalhar para dignificar a classe docente, que tem sido um pouco esquecida e até desprezada pelos governos do País”, afirmou.

Segundo Nelson Cardoso, que foi eleito com uma lista de nove pessoas, também é um desafio trabalhar na coesão e inclusão da própria classe, até porque, sublinhou, a sua equipa foi composta por elementos de todos os subsistemas do ensino, do pré-escolar, do ensino básico ao secundário e na qual foi respeitada a questão de paridade.

“É uma lista renovada e reforçada, sobretudo, para enfrentar esses novos desafios que é a salvaguarda dos direitos adquiridos, porque o que está em causa é a dignidade profissional do docente”, sustentou.

Entre os compromissos firmados, conforme adiantou, está a actualização da base de dados do Sindep em São Vicente para acompanhar a evolução profissional dos associados, também trabalhar junto da direcção para a construção e aquisição de uma sede regional e, sobretudo, mobilizar a classe e aproximar todas as organizações sindicais, principalmente as que trabalham com os docentes  e da função pública, para lutarem “numa só voz”.

Outra perspectiva, segundo Nelson Cardoso, é mobilizar os docentes para reivindicar os direitos adquiridos dos professores que foram retirados com o Plano de Carreiras Funções e Remunerações (PCFR) da classe docente.

“Como se diz num bom crioulo em São Vicente, o PCFR é um pastel envenenado que se dá. Dá-se com uma mão para tirar o essencial, que é a dignidade profissional. E aqui é bom esclarecer a sociedade que o Governo está a manipular a sociedade. Fala em dinheiro, quer retirar um plano salarial de 78 mil escudos no início da carreira, que após 32 anos poder chegar a 156, para colocar um que começa em 91 e termina em 109”, afirmou, ainda acrescentando que não fica bem o Governo amarrar o aumento salarial à revisão do estatuto.

Para a mesma fonte o Governo tem de ser claro e honesto e tem de respeitar a pessoa e a dignidade humana porque não pode descontar no salário dos professores e não repassar esse dinheiro para a previdência social, deixando-os sem assistência médica e medicamentosa.

CD/JMV

Inforpress/Fim

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